Confira “A Estética da Dúvida”, disco que coroa a trajetória de Crespo — filho de pai negro e mãe branca, que foi criado entre os batuques (Barbosa, seu pai, foi um dos compositores, para a Mocidade Alegre, do clássico samba enredo “Embaixada de sonho e bamba”), depois se encantou pela urgência e energia do punk hardcore. O rap, ele diz, foi o desdobramento natural desse caminhar pelo som: “Queria trabalhar com uma parada em que a palavra fosse protagonista.”
O recado do seu disco é certeiro. “Fiz do meu trabalho vida, da minha vida, profissão / falar é prata, calar é ouro”, avisa Crespo. Mudam os temas, mas todas as músicas de “A Estética da Dúvida” se relacionam com o amor, alega o rapper – amor pela função, pela vocação e pela arte.
“A Estética da Dúvida”, já está disponível em todas as plataformas digitais.
Texto: Por Silvio Essinger