Nos dias 12 e 13 de junho, a Construção Nacional da Cultura Hip-Hop desembarcou, mais uma vez, em Brasília para dialogar com o poder público brasileiro sobre projetos sociais. A iniciativa dos hiphoper’s brasileiros teve como objetivo levar, formalmente, ao governo federal uma articulação inédita que busca reconhecimento e fomento para a cultura.
“Os diálogos com os três poderes sinalizam um novo tempo. Trata-se de um pedido para que o governo do presidente Lula assuma e fortaleça a nossa participação como um compromisso e uma interface real”, diz Rafa Rafuagi, uma das lideranças do movimento.
Nesta terceira etapa de reuniões interministeriais, o grupo fez parte da programação da abertura do Edital Pontos de Memória realizado pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). Na ocasião, o Museu da Cultura Hip-Hop Rio Grande do Sul recebeu a Certificação de Ponto de Memória. O espaço, que é o primeiro Museu de Hip Hop na América Latina, será inaugurado em 09 de dezembro, na capital do estado, Porto Alegre.
“Ser reconhecido como Ponto de Memória da cultura hip hop evidencia que todo movimento popular deve buscar esta certificação junto ao IBRAM. É assim que estaremos incluídos nas políticas públicas da área para fortalecimento das nossas comunidades”, conclui Rafuagi, que também é o fundador do Museu da Cultura Hip Hop RS.
Durante a ida para Brasília, a Construção Nacional do Hip-Hop, ainda esteve em agendas com o Ministério das Mulheres, Direitos Humanos e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Além disso, o rapper Zuruka ainda realizou um pocket-show e a rapper Lídia Dallet cantou o Hino Nacional. Já Rafa Rafuagi, fez uma fala sobre a importância da política pública dos pontos de memória.