“Eu devolvi a autoestima pra minha gente, isso que é ser hip hop”. A frase da música “Junho de 94”, data do nascimento de Gustavo Pereira Marques, o Djonga, resume a compreensão do cantor sobre o seu trabalho e a sua responsabilidade enquanto artista do rap. Com versos afiados e ácidos, que fazem críticas sociais e políticas, Djonga é um dos artistas mais influentes da atualidade. Nos dias 08 e 09 de dezembro, sexta e sábado, ele volta ao Circo Voador, na Lapa, levando no repertório alguns de seus maiores sucessos, como “Olho de Tigre”, “Leal”, “Solto”, “Bença” e “5 da Manhã” e “Da Lua” do novo álbum “Inocente “demotape””.
O intuito do rapper é derrubar preconceitos e mostrar que o hip hop não é uma “música marginalizada”, como um dia foi considerado o samba. Djonga nasceu em Belo Horizonte, na Favela do Índio, e cresceu no bairro de São Lucas, Santa Efigênia. Sempre gostou de música e poesia, tendo crescido em uma família muito musical, ouvindo principalmente MPB. Começou a compor em 2010 com apenas 16 anos. Sua inspiração veio do funk e do rap nacional, como Racionais MCs e Dogão.
Soma sete álbuns lançados: “Inocente “demotape”” (2023), “Heresia” (2017), “O menino que queria ser Deus” (2018), “Ladrão” (2019), “Histórias da minha área!” (2020), “Nu” (2021) e “O Dono Do Lugar” (2022).
Serviço:
Djonga no Circo Voador
Data: 08 e 09/12/2023
Horário: Sexta e Sábado às 21h
Circo Voador: R. dos Arcos, s/n – Centro, Rio de Janeiro
Classificação: 18 anos (de 14 a 17 anos somente acompanhado do responsável legal)
R$90 (meia solidária – 1Kg de alimento)
Ingresso: Eventim