O nome artístico, Akin Félix, surgiu no contexto do acolhimento que recebeu em sua religião, a umbanda, e representa um ato de coragem para ser autenticamente ele mesmo. O sobrenome “Felix” é uma homenagem à bisavó Lazara Felix, resgatando a história familiar e destacando a força das mulheres que o antecederam. Aos 24 anos o artista reflete sua jornada enquanto artista trans e periférico, revela influências de Syd, Teyana Taylor, Djavan, Ambé, Rico Dalasam e Liniker. Akin apresenta seu mais recente EP, “O Amor Sendo Alguém Como Eu”, composto por sete faixas que exploram as nuances do R&B, jazz, neosoul e poesia.
O projeto mergulha de maneira íntima nas experiências de uma pessoa negra, não binária e periférica, abordando diversos aspectos do amor e narrando os caminhos percorridos desde a infância até a vida adulta. Com uma identidade marcante, as letras trazem duplo sentido e refletem o lugar sensível do artista, sendo elaboradas desde o ano pandêmico de 2020. Ouça nas plataformas digitais.
Akin destaca a diversidade de formas de amor, abordando os caminhos percorridos desde a infância até as complexidades da vida adulta. Cada faixa é uma jornada autêntica e reflexiva, capturando as delícias e desafios de ser quem se é no mundo contemporâneo. O EP inclui faixas como “Abrigo”, “Orun”, “O amor sendo alguém como eu” e outras, que mergulham nas nuances do amor, da identidade e da vida cotidiana.
Entre os marcos notáveis de sua carreira, os singles “Vento” e “Baile Bom” se destacam, sendo reconhecidos organicamente pelos streams. “Baile Bom” o levou a ser atração principal em desfiles e eventos culturais voltados para a comunidade negra em sua cidade natal, além de abrir o show da reno mada Drik Barbosa no festival Curau. “O Amor Sendo Alguém Como Eu” promete ser uma contribuição marcante à cena musical, revelando a maturidade e autenticidade do artista.
