Catálogo enxuto, curadoria minuciosa e diversa, e um olhar atento para as diversas oportunidades de mercado para autores. É sob essas premissas que a editora Altafonte Music Rights anuncia a mudança da marca para BOA Music Rights e a separação completa da distribuidora Altafonte Brasil. Comandada no país por Heloisa Aidar, a editora integra a holding de mesmo nome com sede em Madrid, na Espanha, que tem Nando Luaces como sócio e CEO. A BOA Music Rights arrecada os direitos de seus autores globalmente, mantendo relação direta com várias sociedades arrecadadoras em diferentes países.
No Brasil, a BOA Music Rights tem sua sede em São Paulo, onde possui um estúdio de gravação próprio.
A BOA Music Rights nasceu como braço editorial da Altafonte no Brasil, com o objetivo de oferecer mais um serviço a seus clientes. No entanto, a empresa cresceu de forma exponencial nos dois últimos anos, e desde 2022 passou a assinar um número expressivo de contratos que não faziam parte da carteira de clientes da Altafonte Music. Hoje, com mais de 60 autores e 15 editoras, incluindo grandes nomes da música brasileira, como Arnaldo Antunes, Lenine, Racionais, Marina Sena, Baco Exu do Blues, Duda Beat, Tasha e Tracie, Rubel, Kyan, entre outros, Heloísa sentiu a necessidade de ver a empresa alçar um vôo próprio.
“A Altafonte Music Rights surgiu como um braço da distribuidora Altafonte. Era um serviço ‘a mais’ que poderíamos oferecer aos clientes da Altafonte, que são em sua maioria ‘cantautores’ e portanto, precisam de uma empresa parceira para cuidar do seu patrimônio autoral. No entanto, de uma maneira natural, crescemos, e começamos a ter clientes importantes e que queriam apenas trabalhar conosco no lado editoria”, detalha Heloisa Aidar – “A separação das duas empresas surge de uma necessidade de ter um planejamento estratégico da editora mais independente, um caminho próprio, que traga uma nova identidade para o mercado, e também para que as autoras e autores entendam a possibilidade de fazerem parte de uma empresa sem necessariamente ter nenhuma relação com a outra . Diante de tudo isto, decidimos começar esta nova fase”, aponta a executiva.
Nos últimos anos a editora teve um crescimento superior a 70% por ano. A expectativa a partir da migração para a BOA Music Rights é de ampliar este patamar nos próximos dois anos, sobretudo devido à ascensão do gênero de música urbana nas plataformas de streaming. A BOA Music Rights é a gestora de catálogos de expoentes do segmento como Rashid, Gabriel do Borel, Rachel Reis e Melly, entre outros.
De acordo com Heloisa Aidar, a BOA Music Rights se destaca no mercado por ter uma equipe que conhece profundamente o catálogo, uma vez que o foco da empresa é a qualidade e não o volume, e que isto gera tempo a equipe para dedicar-se de forma criativa a cada obra. “Dessa forma conseguimos representar melhor todas as obras disponíveis e não focamos só nos grandes hits. Também temos mais tempo para trabalhar de forma criativa e proativa, para estar mais perto de todos os nossos clientes. Além de trabalharmos com agilidade e assertividade. Nosso tempo de resposta aos nossos parceiros é sempre menor que 48h, e sempre indicamos opções de obras muito certeiras para o briefing que recebemos. Em um mercado onde a função de Music Supervisor (profissionais especializados em curadoria de músicas para produtos audiovisuais) é recente, pouco explorada e reconhecida, este trabalho que fazemos vale ouro.”, destaca.