Mais uma vez mostrando-se extremamente versátil, Baltazar trouxe um rap com tambor africano (tocado pelo próprio), além de uma ambientação bastante experimental de trap em “Salve África”.
O som em si é uma homenagem não só para a cultura afro, mas pelas religiões advindas dela, que infelizmente vem sendo alvo de ataques no Brasil nestes últimos tempos. A música veio aliada de um belo videoclipe, conversando muito bem com o som, retratando de diversas formas o que de fato ocorre dentro de um terreiro, com o MC contracenando em diferentes locações e com diferentes pessoas interpretando as entidades. Nathan Suris realizou a direção, filmagem e edição.
Em relação a música, propriamente dita, o instrumental, mixagem e masterização foram assinadas pelo Jay-Gueto, representando a GuetoAnonimato Records, gravadoras que tanto ele como Baltazar fazem parte.