A vulnerabilidade gera conexão. Muitas vezes, não é fácil falar sobre as dores e feridas de uma trajetória, mas quando se é capaz de fazer isso, tudo se transforma. Através do compartilhamento de vulnerabilidades, as pessoas se conectam e conseguem sentir afeto, amor, raiva, empatia, identificação e muitas outras coisas. Em seu primeiro disco musical, o rapper Blecaute mergulha sem medo nas profundezas dos seus sentimentos. Com cinco canções, o novo EP do artista, “Efeito Dominó”, já está disponível em todas as plataformas digitais.
O projeto tem início com a música “Haaland”, carro-chefe do álbum, que foi feita em parceria com o artista Flacko. As faixas seguintes são “Bala Cadente”, “Di Venetta”, “Iraque” e a música que dá nome ao EP, “Efeito Dominó”. Misturando os ritmos de jersey, rap e trap, neste trabalho inédito, Blecaute rima sobre temas como a negritude, o racismo, as vivências pessoais e sentimentos profundos de forma crua e verdadeira.
O cantor fala sobre suas raízes e aborda questões sociais importantes. Sobre este projeto, ele conta: “É um EP muito íntimo. Entrei de cabeça e me dediquei em cada rima que fiz. Espero que as pessoas curtam e que possam sentir tudo o que eu senti enquanto estava no processo de criação. Estou muito feliz e animado com o resultado! Vem muita coisa boa por aí”.
Natural de Santa Cruz, no estado do Rio de Janeiro, o rapper Blecaute tem 25 anos. Aos 12, ele começou a compor suas primeiras músicas, que geralmente eram escritas em pedaços de papelão. A maioria delas eram gospel, pois começou compondo para a igreja. O sonho de ser artista sempre pareceu distante, mas Blecaute desenvolveu esse lado ao longo do tempo, sem perceber. Em suas composições, o rapper gosta de falar sobre amor, trazer luz às pautas sociais e contar sobre suas vivências. Hoje, o maior sonho do artista – que além de cantor, quer ser roteirista e diretor – é ganhar um Grammy.