O EP “Noite Marginal” é uma obra de 6 faixas que mistura gêneros musicais emblemáticos da cultura periférica, tanto no Brasil quanto no exterior. Com uma fusão de Dancehall, Reggaeton, Funk e Trap, o EP oferece uma experiência sonora única e envolvente.
A artista por trás dessa obra é Brrioni, uma jovem preta de 22 anos que reside na Zona Sul de São Paulo. Seu contato com a música começou cedo, mas foi aos 16 anos, ao organizar a Batalha do Vicente, que seu envolvimento com a produção musical se intensificou. Desde então, Brrioni não saiu mais do meio artístico, atuando em diversas áreas como Música, Poesia, Moda, Locução em Publicidade e Produção Cultural.
Com 7 anos de experiência na cultura e 5 anos na música, Brrioni vem colecionando singles e participações, incluindo o álbum “Escurecendo” e o EP “Fogo Cruzado”. Ela também participou de projetos importantes como “JÁ DEU O TIME”, uma revista digital focada em artistas de periferia, e atua como produtora de campo na U.D.G Filmes, trabalhando em videoclipes, fashion films e eventos. Recentemente, fez parte da equipe do Núcleo de Moda, uma formação de 2 anos sobre moda periférica na Fábrica de Cultura Jd. São Luís.
Brrioni é uma das vozes que potencializa o talento feminino das periferias, transitando por diversos ritmos musicais, desde o Rap, onde iniciou sua carreira, até o R&B, Trap, Funk, Grime e outros. Em seu novo EP “Noite Marginal”, ela mergulha em gêneros como Dancehall, Reggaeton, Funk e Trap, representando a força e o empoderamento da mulher preta no Brasil, atuando de forma 100% independente.
Para Brrioni, a criação deste EP foi uma jornada surpreendente e enriquecedora. “Foi uma experiência incrível fazer essa obra, porque, sendo originalmente uma artista da cultura Hip Hop, cantando Rap desde que comecei, não imaginava fazer um EP tão experimental, que não tivesse nenhum rap, mas que eu me identificasse tanto com ele”, compartilha.
As letras do EP são pensantes e envolventes, com o objetivo de transmitir as vivências e percepções da artista sobre uma noite na quebrada. “A ideia dessa obra é transmitir o que se passa em uma noite dentro da quebrada, através da minha visão e vivências, mas que eu acredito vá representar vários corpos por aí”, explica.
Cada faixa do EP é como um episódio de uma série musical, narrando histórias que vão desde bailes e shows até estúdios, relações amorosas e os perigos noturnos. Mesmo sendo um EP criado para a noite e para a curtição, a artista deixa claro que suas letras carregam muito de suas ideologias e experiências pessoais, acumuladas ao longo de cinco anos de carreira.
“Noite Marginal” é mais do que um simples EP; é um retrato autêntico e vibrante da vida na periferia, contado através de uma mistura ousada de ritmos e estilos musicais. Ouça nas plataformas de áudio.