quinta-feira, outubro 24, 2024

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Caio Ocean compartilha sua própria maré emocional no EP “Garoto Oceano”

“Um compilado orgânico e artesanal de sentimentos e vontades” é assim que o artista carioca Caio Ocean descreve seu novo projeto. Nascido e criado no Rio de Janeiro, Caio se desprende de seus pensamentos em um EP intitulado “Garoto Oceano”, composto por seis faixas e gravado inteiramente no celular, que transita por diferentes sonoridades e versos ao longo da trilha sonora. “Garoto Oceano” chega a todas as plataformas digitais no dia 24 de outubro (quinta-feira).

O embarque a essa maré de caos e ordem é com a faixa “Intro”, um prefácio ao estado mental de Caio durante o processo criativo do projeto, onde ele reflete sobre arrependimentos e incertezas. “É uma grande carta aberta”, comenta Caio, revelando um lado introspectivo de sua arte. Em seguida, “Margem”, que integra a obra uma atmosfera de transição, funcionando como uma desaceleração sonora, uma rota de fuga que simboliza os desafios e percursos que o jovem Ocean enfrenta ao longo da vida, mesmo com pouca idade, ele não foi poupado da atividade. 

Como terceira faixa, “O Sol”, traz um sample e beat calmos, enquanto os versos são fortes, considerados o grito de autoconfiança do carioca. “As perdas me enriquecem”. 

Eu quis mostrar que tenho experiências para trocar, mesmo que não precise dizer diretamente o que. Entrei pro jogo”, afirma Caio Ocean, expressando sua vontade de compartilhar suas vivências e mostrar que, mesmo nas noites mais escuras, há sempre um novo amanhecer. 

A sequência parece uma viagem em alto mar, sendo um contraste da faixa anterior, em que a navegação na maré de Caio ainda era estável. “Fé Meu Levado”, Caio se afoga em suas relações pessoais, revelando um lado mais íntimo, recluso e vulnerável. “Mesmo navegando sozinho, ainda tenho pessoas de confiança comigo”, revela o carioca. E já avistando o cais, “Vandalismo Puro” como um ponto de ruptura no EP, carregada de barras afiadas e um instrumental potente, a faixa representa momentos de uma ambição quase que explosiva, diferenciando-se das canções anteriores com sua energia intensa.

O desembarque é “Adele”, onde Caio se depara com a possibilidade da realidade cruel da vida que muitos fingem ignorar: após tanta luta e mudança, talvez nada realmente mude. Ele admite sua vulnerabilidade mais uma vez, seja em relação a uma substância ou a uma pessoa, numa conversa íntima e franca consigo mesmo. “No final, talvez eu não tenha mudado, e não sei se quero mudar”, comenta Caio Ocean. A faixa levanta uma reflexão sobre a evolução, questionando o risco de errar e aprender ou na aceitação de si mesmo. “Tentar equilibrar meus sentimentos e vontades tem sido uma missão diária.“

Caio Ocean é um artista novo mas já com marcos na cena musical, colecionando apenas no segundo semestre de 2023, mais de 70 milhões de plays nas plataformas Spotify e YouTube. Seus maiores hit’s como “Terra de Ninguém”, ultrapassam 10 milhões de stream, “Caras Como Eu” e “Sangue Frio”, somam mais de 8 milhões juntos no Spotify. O ponto principal de sua caneta são suas vivências. Caio Ocean sente na pele o que é nascer carioca suburbano.  

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