Que foi lançado em 2001, coincidentemente no mesmo ano do nascimento do rapper mineiro, que 19 anos depois tenta reproduzir a sua interpretação da faixa. Com a produção musical de Maori, beat por Doli Beats e scratchs por DJ Fuza, a faixa chega acompanhada de um vídeo feito pela TEJ Produções com participação dos BBoys e BGirl do Cia Junior de dança, nos arredores do viaduto Santa Tereza na grande BH.
“Eu sempre procurei escrever minhas parada ta ligado? Até que um dia, eu consegui uma oportunidade por meio de um amigo que era colunista de um portal muito respeitado no rap nacional, o Jornal Do Rap. Para eu fazer uma entrevista de um grupo que eu era muito fã, o Costa Gold. Acabou que no fim não deu muito certo, a entrevista não foi ao ar por problemas maiores, mas naquele dia eu aprendi muito e lembro que tinha perguntado ao Predella quais eram as influências dele, e ele me citou várias como “Fugees”, “Os 4 Naipes” que era formado por Rappin Hood, Sandrão (RZO), Sombra (SNJ) e Tio Fresh e também me falou sobre o “CunninLynguists” que eu ainda não conhecia, e como era muito fã, queria conhecer as pessoas que influenciaram ele a escrever daquele jeito. Quando ouvi o álbum “Will Rap For Food” foi como uma epifania e eu sabia que tinha que fazer algo do tipo aqui onde eu vivo. E sobre a letra eu estava cansado de fazer somente o trap então coloquei o instrumental do “Canão foi tão bom – Sabotage” e fluiu assim, eu me vi num personagem que vive na rua e que tudo ao seu lado está desmoronando e também sobre todo o sistema de como tudo está tão nítido que cega a visão das pessoas, como os valores ficaram totalmente inversos sobre tudo, sobre a opressão da nossa cultura! Então foi mais como um grito que estava entalado na garganta!”.
Confira “Faço Rap Por Comida”, abaixo:
