“A Volta Pra Casa” assim se chama o novo lançamento do rapper baiano Tas, a canção, que une o rap ao samba com referências a Bezerra da Silva, Marcelo D2, Zeca Pagodinho e Emicida, vem ao mundo no dia 25/06 (terça-feira).
Como dito anteriormente, a música se propõe a ser uma união do rap com o samba, onde, trazendo forte referência à Bezerra da Silva, a canção segue o legado popularizado por Marcelo D2 em unir as duas musicalidades (rap e samba). Ouça nas plataformas de áudio.
“A canção tem por objetivo narrar a vida de um trabalhador, trazer reflexões sobre as dificuldades para sobreviver ao dia a dia e ainda sim se permitir viver momentos de alegria. A mensagem principal é de que sim, sofremos, mas temos direito a celebração, a música, ao lazer, direitos negados todos os dias para pessoas como eu” disse Tas.
Com forte carga poética e causando sentimento de identificação para com o público, a canção se coloca como uma das de maior destaque do álbum “Sobre Verdades” (lançado por Tas em 2023). O álbum, com duração total de 22 minutos, foi premiado pelo Selo Educadora Independente, premiação da Rádio Educadora e da Tve (veículos de comunicação públicos do estado da Bahia). O prêmio, que visa valorizar os melhores trabalhos lançados por artistas independentes do estado, garantiu ao artista, para além da premiação em dinheiro, divulgação nas redes s ociais da emissora, além de participar ao vivo da programação na rádio e na televisão, tendo sido atração musical no Tve Revista, programa comandado por Raoni Oliveira.
“No meu trabalho sempre prezei muito pela crítica social, até refletir que não posso deixar parecer, através da minha arte, que só temos tragédias a contar. Num capitalismo como o do Brasil, que te suga como um produto te pagando tão pouco, se perm itir o direito à alegria é também resistência!. A Volta Pra Casa narra o momento mais feliz de quem luta pra sobreviver: Voltar Pra Casa!” completou o artista.
O samba, que conta com participação da cantora mineira Júlia Rocha (ex-participante do The Voice Brasil e finalista do Prêmio Jabuti em 2021), tem instrumental produzido pelo beatmaker Raffa Muñoz, indicado ao Grammy Latino pelo álbum “Meu Esquema” da baiana Raquel Reis.
