Considerada uma das maiores cantoras de todos os tempos, seu nome e sua fama quebraram todos os tipos de barreiras pelo mundo. Aretha Franklin se tornou reconhecida por seu talento extraordinário para música, mas também por sua atuação na sociedade ao fazer uso de seu prestígio enquanto artista para enaltecer movimentos por direitos civis. Aretha entrou para a história como cantora, mas também como símbolo de um dos valores pelos quais as pessoas lutam até hoje: respeito.
Nascida em 1942 no interior dos EUA, Aretha Franklin estrelou uma longa e frutífera carreira, atingindo o sucesso mundial e o posto de maior cantora de todos os tempos de acordo com a revista Rolling Stone. Ao longo de sua trajetória, foi indicada mais de 40 vezes ao Grammy, ganhando 18 deles, e também foi a primeira mulher a entrar no Rock n’ Roll Hall of Fame, no ano de 1987.
Filha de um pastor de igreja batista americana, Aretha tinha contatos frequentes com grandes cantores da música gospel da época. Incentivada por seu pai, aos 6 anos começou a aprender a tocar piano e dali não parou de se envolver com a música. Aos 14, gravou seu primeiro álbum gospel, aos 16 cantou no funeral do famoso pastor e ativista Martin Luther King Jr e aos 18 decidiu que queria expandir sua carreira para além do mundo gospel.
Enquanto a vida artística de Aretha deslanchava e atraia cada vez mais atenção, sua conturbada e pouco falada vida pessoal se mantinha completamente nas sombras. Ainda menor de idade, Aretha já tinha dado à luz a 2 crianças de pais não reconhecidos e era órfã de mãe. Sua carreira, que até então era administrada com punhos de ferro pelo próprio pai, passou a ser administrada por Ted White, seu primeiro marido, em um relacionamento abusivo que durou 8 anos e levou a cantora ao alcoolismo e depressões ocasionais.
A reviravolta veio quando Aretha decidiu mudar de gravadora e foi para a Atlantic Records. “I Never Loved A Man (The Way I Love You)”, seu disco de estreia na nova gravadora, saiu em 1967, venceu 2 Grammys daquele ano e emplacou Aretha no topo das paradas com a canção “Respect”, escrita e lançada originalmente por Otis Redding – outro lendário ícone do soul. A música, que na voz de Aretha ganhou novos significados, principalmente pela ênfase na palavra “Respect” (respeito), passou a ser o símbolo da luta por direitos civis e movimentos feministas da época.
Aretha Franklin veio a falecer em 2018 e nos deixou um legado que fala por si só. Em mais de 50 anos de carreira, sua colaboração de mais de 30 discos foi essencial para a popularização de gêneros musicais como o Soul e o Rhythm and Blues (R&B) e serve até os dias de hoje como inspiração para inúmeros artistas de divesos estilos.
Comemore conosco os 80 anos da Rainha do Soul com hits como “Respect”, “I Say a Little Prayer”, “(You Make me Feel Like) A Natural Woman”, “Rock Steady” e vários outros em https://lnk.to/RadioAretha.
