A música sertaneja nasceu dando voz a tradições caipiras e histórias da vida rural e, com o passar dos anos, essas narrativas do homem do campo brasileiro ganharam uma roupagem mais romântica e pop. Como ocorre com todos os movimentos musicais, o sertanejo se modernizou e, para se tornar o estilo mais ouvido dos jovens no Brasil hoje*, incorporou novos instrumentos, novas narrativas e explodiu com vertentes como o universitário.
E, para se manter no topo, o estilo não para de se reinventar: a vertente do momento é o hip-roça, ritmo que incorpora elementos da música urbana, como rimas de rap, batidas de funk carioca e estrutura simples e contagiante do pop, a letras que falam do campo e que exaltam o estilo de vida na roça. No Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, o hip-roça brilha e tem ganhado cada vez mais espaço dentro do aplicativo, não apenas com a presença de artistas e de suas músicas, mas também fazendo parte das produções dos criadores de conteúdo do app, seja como trilha sonora de uma mininovela, vídeos de humor ou de moda e estilo.
O apelido hip-roça surgiu em uma conversa informal da dupla goiano-mineira Us Agroboy, formada por Gabriel Vittor e Jota Lennon. Eles, apesar de apaixonados pela moda de viola e pela tradição da música sertaneja, sempre quiseram trazer um pouco das influências urbanas com as quais cresceram ouvindo. “Eu sou metaleiro, gosto de hip-hop e de música eletrônica. Um dia pensei: por que não trazer isso para o nosso sertanejo também? Tem muitos jovens que vão curtir essa mistura”, conta Gabriel, que tem 26 anos. Não deu outra: com dois anos de carreira, a dupla é uma das grandes promessas do hip-roça, já gravaram com nomes consagrados como Wesley Safadão, assinaram no fim do ano passado com a gravadora Warner e acabaram de lançar o single “Eu Minto”, com a maior estrela do sertanejo hoje, a cantora Ana Castela.
Aos 19 anos, a “boiadeira” também é uma das responsáveis por levar a mistura dos ritmos urbanos e rurais para todos os cantos do país, já que em seus hits, o modão raiz deu lugar a uma mistura mais pop de sertanejo com música eletrônica, por exemplo. E foi com esse estilo que a cantora apareceu sete vezes entre as músicas mais tocadas no Spotify Brasil e tornou-se uma das artistas mais ouvidas do país. Além disso, Castela é um sucesso no Kwai: em seu perfil, que tem mais de 971,7 mil seguidores e 133,6 mil curtidas, ela compartilha momentos do seu dia a dia, passos de dança e trechos dos seus shows.
E, seguindo os passos de Castela e dos Agroboy, há uma legião de novos artistas que também apostam todas as suas fichas no hip-roça hoje, como MC Boizão, DJ Chris no Beat, Luan Pereira e a dupla Julya e Maryana, só para citar alguns exemplos. “O sertanejo sempre assimilou influências e deixou entrar elementos de outros estilos musicais, mas essa galera da hip-roça leva esse papo mais adiante, mistura música sertaneja com vertentes que sempre estiveram distantes do público sertanejo, como o hip-hop e o funk. É um novo momento, pois o público está começando a aceitar essa mistura”, conta André Piunti, jornalista e youtuber especializado em música sertaneja.
Para que os usuários possam entender mais sobre esse sucesso, o Kwai lançou uma página exclusiva com conteúdos de vários artistas e especialistas que apoiam e seguem o hip-roça. Um deles é um TeleKwai, mininovela em formato de vídeos curtos, com a presença da dupla Us Agroboy no elenco. Gravada no interior de São Paulo, a história tem enredo inspirado na música “Eu Minto”, novo sucesso da dupla com a cantora Ana Castela, e narra as aventuras de um triângulo amoroso formado por Murilo, playboy da cidade que estava indo passar o final de semana na fazenda com amigos, Júlia e Carlo.
Os episódios da mininovela estarão disponíveis na página especial do hip-roça e no perfil Palco Do Vin, do ator e criador de conteúdo Vincenzo Richy, que participa também da novelinha. Os usuários e fãs do hip-roça também terão acesso ao making-of da produção, postado no perfil de Us Agroboy. “Foi uma experiência diferente e boa demais. A gente quer cada vez mais estar conectado com o nosso público e fazer nossa música chegar cada vez mais longe. Se é preciso atuar também, a gente vai”, revela Jota Lennon, de Us Agroboy.
A página também terá filtros especiais com elementos típicos do sertanejo repaginados, como o tradicional chapéu de caubói. Por fim, haverá uma live exclusiva com Us Agroboy na qual eles falarão um pouco sobre movimentos como o hip-roça, os bastidores e causos durante as gravações do TeleKwai e, claro, cantarão alguns de seus sucessos – o bate-papo será guiado pelo jornalista de música André Piunti.
“É muito bacana para o Kwai ser o palco de novas tendências e movimentos culturais. No app, a música inspira e faz parte das produções de diferentes verticais, e o nosso desejo é que usuários, creators e artistas possam sempre ter o maior número de possibilidades para utilizar a música de forma expressiva e brilharem por meio dela”, comenta Claudine Bayma, diretora geral do Kwai no Brasil.