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segunda-feira, setembro 16, 2024

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Davi Kneip fala sobre críticas que recebe por ser evangélico estando no funk e ter o corpo tatuado

Davi Kneip, DJ e cantor, que tem vários hits em sua carreira, como “SentaDona”, passou a frequentar desde criança igreja evangélica, principalmente influenciado pelos pais, que são cristãos. Foi lá que começou sua carreira artística. Atualmente fazendo sucesso, principalmente no funk, ele não se desviou da religião. Apesar das críticas, o artista conta que consegue levar a palavra de Deus para pessoas de uma forma “diferente”, pontua.

Sofri críticas por ser evangélico e estar no meio do funk. E por ser uma pessoa toda tatuada, estar no meio de festas, mas é o meu trabalho. Acaba que as pessoas, às vezes, julgam o seu estereótipo, julgam o que você é por fora sem te conhecer por dentro, sem conhecer as coisas boas que você faz para o próximo, as coisas boas que você prega na Terra. Então, eu acho que é sempre um pré -julgamento, muitas pessoas me julgam assim antes de bater um papo comigo comigo”, completa Kneip. 

Isso já acontece em igreja de me olhar meio estranho, de falar ‘é do funk, mas tá aqui’, entre outras coisas. Até pessoas conhecidas e influentes na mídia nessa área religiosa, falaram: ‘Você não é de Deus, porque você fez e cantou “SentaDona”. Mas pelo contrário, eu falo que tudo tem propósito. Eu já falei do amor de Deus pra muita gente nesse meio que eu estou. Muitas pessoas até mudaram a maneira de pensar. Começaram a acreditar no meu Deus por conta de testemunhos, coisas que eu preguei para eles. Então eu sei, eu acho que tudo tem um propósito”, completa.

Ele acredita que estar no funk não muda sua relação com Deus e que vários outros artistas que também estão no gênero musical são evangélicos. “Tem muitas pessoas cristãs que estão no funk. Foi uma maneira de mudar a vida delas e eu acho que a maneira de eu crer em Deus e saber que ele me ama, saber que ele é o Senhor da minha vida não muda nada o que eu toco ou coisa do tipo, Mas, é claro, que eu também preservo muito o que eu vou tocar até para não ferir muito o coração de Deus. Eu evito colocar coisas que não são meus princípios nas músicas e eu levo que é como se fosse uma diversão também”, diz.

Foi na igreja que Davi começou sua carreira musical na igreja tocando bateria. “Eu falo que grandes talentos saem da igreja. Foi um dom porque ninguém me ensinou a tocar bateria, aprendi sozinho. Eu amava, aliás amo ainda o louvor de uma igreja. Eu acho que é uma música tão pura, tão bonita, é algo tão lindo que é feito pra Deus, que é sem palavras”, disse.

A pauta LGBT no Brasil vem sendo alvo de alguns líderes religiosos. Mas Davi não faz coro com eles. O artista aprendeu a abraçar todas as diversidades. “Eu tenho muito temor a Deus. Meus pais são cristãos e eu sei que um dos princípios que Deus ensina na bíblia mesmo é que eu tenho que amar todo mundo, independente de gênero, de raça, independente de qualquer coisa, porque Deus é amor. Eu acho que principalmente o que Deus é na nossa vida é amor. Então eu sempre fui criado dessa maneira, não ter preconceito com ninguém, independente de classe social, independente de gênero, independente de qualquer coisa, sempre amar o próximo”, pondera.

Davi conta que aprendeu com os pais a ser uma pessoa sem preconceito e a tratar e respeitar todos da mesma maneira. “Meus amigos moravam em comunidade, frequentavam a minha casa. Eu nunca tive essa questão de preconceito por qualquer coisa. Até quando a gente era mais novo, que eu não tinha a condição financeira que eu tenho hoje em dia. Deus abençoou muito a minha vida e a minha família nunca mudou a maneira de tratar as pessoas. Eu falo que o preconceito é muito criação também, porque meus pais sempre me ensinaram e me educaram assim. Se eu faltava respeito com alguma pessoa, eu ficava de castigo. Acho que foi minha criação e minha educação”, afirma.

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