Adeptos do rap afirmam que estilo musical torna ouvintes mais críticos ao sistema e aos problemas cotidianos. É o que mostra pesquisa feita pela Hibou, empresa de pesquisa mercado e monitoramento em seis estados brasileiros (BA, PR, RJ, SP, MG, DF). Para chegar ao resultado foram entrevistados 730 participantes. A ideia era saber um pouco mais sobre os fãs de rap.
O estilo musical nascido na Jamaica fazia sucesso nas festas de gueto quando tocadas em discursos políticos, debates de classes sociais e contra violência.
A pesquisa revelou que os adeptos do estilo musical são 56% homens e 44% mulheres com idade média de 26 anos.
Escolaridade: A maior faixa se encontra no ensino médio, “Observamos aqui que as pessoas afirmam que ouvir rap é se tornar mais “critico” ao sistema e aos problemas em geral. Apenas 27% dos entrevistados estudam e 60% estão trabalhando atualmente”, afirma Ligia Mello, sócia da Hibou.
Com os amigos as principais atividades são:
• Fico de papo com os amigos – 39%
• Cinema – 30%
• Pratico esporte – 27%
• Ando de skate – 23%
Dispositivos usados:
• Rádio – 20%
• CD – 17%
• Celular – 28%
• Computador – 43%
• Ao vivo – 14%
• TV – 12%
A pesquisa constatou que o celular continua sendo um dos itens mais utilizados no que diz respeito a músicas, 97% dos entrevistados possuem smartphone e tem uma média de 170 músicas no aparelho, enquanto alguns entrevistados possuem mais de 400 títulos.
Entre os aplicativos, os principais preferidos para ouvir músicas são:
• Youtube – 31%
• Vevo – 18%
• Souundcloud – 18%
• Spotify – 17%
Tipo de Rap:
• Nacionais e Internacionais – 50%
• Nacionais – 37%
• Internacionais – 13%
Os entrevistados costumam ir em média a quatro shows de rap por ano, sendo a moda da amostra de 10 shows por ano.
Sobre a Hibou
A Hibou é uma empresa especializada em pesquisa de mercado e monitoramento. Da palavra francesa “coruja”, a Hibou traz o significado do olhar além dos 180°. A empresa tem como principal diferencial a inserção dos resultados das pesquisas dentro do dia a dia do consumidor, propondo muito além do resultado objetivo, sugestões de desdobramentos e abordagens.
Fonte: Floter & Schauff