A paulista Deborah Crespo divulga o aguardado projeto de estreia, “Caso Sério”, em parceria com a Apenas Produções. O álbum explora as diversas fases de um relacionamento amoroso, do flerte às desilusões, por meio de uma sonoridade que inclui R&B, rap, funk e outros gêneros que permeiam a cena musical das quebradas paulistanas. Ouça nas plataformas digitais.
“Esse álbum chega no ano em que completo dez anos de carreira. Acho que encerra e coroa um ciclo de muito aprendizado e muitas conquistas. Nele eu falo de amor como uma negrona periférica legítima”, conta.
Segundo a artista, o processo de criação do álbum durou mais de três anos: “Ele mudou muito de acordo com meu crescimento pessoal e artístico. Finalmente está do jeito e na intenção que eu queria. Eu tenho o prazer de ter no repertório uma faixa com sample dos meus herois na música, os Racionais. É uma realização e tanto estrear assim”, comenta.
A faixa-título, sampleada da música “Da ponte pra cá”, foi revestida com um vocal de R&B marcante. Segundo Deborah, o lançamento do álbum ainda ganhará, em breve, um videoclipe da faixa. “Dirigido por Thiago Nascimento, exploro a sensualidade que a letra propõe e exalto lugares emblemáticos da Zona Sul, onde fui criada e comecei minha carreira, fazendo referência às quebradas citadas na música dos Racionais”, explica.
Lançado digitalmente e, mais para frente, em vinil, a concepção artística de “Caso Sério” reflete a trajetória pessoal de Deborah, com foco especial nas suas influências do hip hop, g-funk e as mais recentes tendências do afrobeat. A capa, inspirada no Tupac, celebra o impacto do hip hop na vida e na arte da cantora.
A única colaboração do álbum – que inclusive já conta com videoclipe lançado – é na faixa “Diss Malandro”, na qual Ana Preta marca presença. “Apesar da batida de funk consciente, ela trouxe tudo o que uma faixa ‘diss’ precisa: rimas afiadas. A parceria com a Ana Preta veio da necessidade de desmentir certas lorotas. E o resultado não podia ser melhor: uma música incrível. A gente não guarda mágoas nem rimas, né?”, reflete Deborah.