Protesto das mulheres foi noticiado nos veículos Brasil de Fato e El Pais
Com o objetivo de defender um feminismo mais amplo, que seja antirracista, anti-imperialista, “antiheterossexista” e antineoliberal ao mesmo tempo, que faça uma luta que não secundarize as pautas das mulheres negras, pobres, lésbicas, trans e queers, intelectuais e ativistas feministas publicam chamado à greve geral das mulheres. O texto pode ser lido no site Brasil de Fato.
De acordo com o site El Pais, mulheres de mais de 30 países também planejam fazer a greve, prevendo um histórico Dia da Mulher. Grupos feministas da Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, República Checa, Equador, Inglaterra, França, Alemanha, Guatemala, Honduras, Islândia, Irlanda do Norte, Irlanda, Israel, Itália, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Rússia, El Salvador, Escócia, Coreia do Sul, Suécia, Togo, Turquia, Uruguai e EUA confirmaram a convocatória que tem o objetivo de deixar escritórios, lojas, fábricas ou qualquer trabalho sem a presença do sexo feminino para protestar contra as desigualdades de gênero e a violência machista.
Ainda segundo o El Pais, o protesto internacional é inspirado no Dia Livre das Mulheres islandesas de 1975, quando 90% das cidadãs deixaram seus postos de trabalho em 24 de outubro desse ano para protagonizar uma grande manifestação nas ruas do país e marcar um ponto de inflexão na luta pela igualdade de direitos.