Nesta quarta-feira (13.03), mesmo dia em que foram lançados seus álbuns anteriores, “Heresia”, de 2017 e “O Menino que Queria Ser Deus”, de 2018, Djonga lança seu terceiro álbum solo de estúdio, intitulado “Ladrão”, composto por 10 faixas, o disco traz as colaborações do Filipe Ret, Chris, MC Kaio e Doug Now.
“‘Ladrão’ é o melhor trabalho do Djonga, pois o Djonga não anda para trás, somente para frente. E é melhor porque é diferente dos outros dois, eu evolui como artista no modo geral, desde cantar até a parte lírica. Estou mais maduro, meu filho está maior, vive outras mil coisas”, comenta.
“Ladrão” foi produzido por Coyote Beatz, com co-produção de Thiago Braga a masterização de Arthur Luna. O disco está disponível nas plataformas digitais.
Em “Ladrão”, seguem presentes alguns temas que o acompanham desde o primeiro trabalho, como a posição antirracista, forte crítica social, a religiosidade – com forte presença no segundo álbum — e a paternidade, temática cada dia mais incisiva nas músicas do rapper, tendo em vista que Djonga se tornou pai em 2017. O amadurecimento, seriedade e resgate às origens ficam evidentes em “Ladrão”, que é ainda mais maduro e direto que os álbuns lançados anteriormente.
“Origem é o grande lance desse trabalho. Muitos se esquecem de onde vieram, só pensam onde querem chegar, mas se você não souber de onde veio, já era, morre lá mesmo, de corpo físico ou espiritualmente, na consciência das pessoas”, comenta Djonga, que gravou o álbum todo na casa de sua avó, o que trouxe ainda mais esse perfil de resgate e sensibilidade.
Sobre o título do álbum, o rapper explica o que “ladrão” significa para a sua história: “Ladrão é isso: os caras chamam a gente de ladrão desde sempre. Ladrão, vagabundo. Então a gente “rouba” e leva de volta para quem é dos nossos. Assim fica zero a zero”.