quarta-feira, outubro 9, 2024

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Documentário “Alma Negra – Do Quilombo ao Baile”, viabilizado pelo Curta!, estreia no Festival do Rio

Roupas bonitas, cabelos penteados, sorriso no rosto, gingado nos pés e consciência nos ideais. Mergulhando no ritmo que marca uma geração e uma luta, o documentário “Alma Negra – Do Quilombo ao Baile”, que conta como a música soul se tornou uma importante manifestação cultural e política da população afrobrasileira, estreia no dia de 10 de outubro no Festival do Rio, na Estação NET Gávea. Produzida pela Kinoscópio e com direção de Flávio Frederico, que também assina o roteiro ao lado de Mariana Pamplona, o filme foi viabilizado pelo Canal Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e estará na competição oficial de documentários do festival.

“O pessoal entrou ali e colocava aquela ‘caixaiada’ toda exatamente para bater o grave. O negro gosta do bumbo de batera, o negro gosta da força do baixo que bate. E isto é soul e isto é que bate na alma do negro”, diz Luizão, produtor cultural e fundador da equipe Chic Show.

Com depoimentos exclusivos, entrevistas antigas, reportagens e imagens de arquivo dos bailes brasileiros e de manifestações, o documentário retrata o surgimento do gênero no final dos anos sessenta até o ápice com os famosos bailes blacks no Rio de Janeiro e São Paulo durante os anos 70. Protagonistas da cena como Toni Tornado, Wilson das Neves, Dom Filó e Dom Salvador contam suas histórias e relembram os momentos e a importância de grandes artistas como Tim Maia, Cassiano, Wilson Simonal, Gérson King, entre outros. “O soul é um estilo de música que a gente pode extravasar, para botar para fora um pouco de frustração, alegria, um pouco de tudo”, define Dom Salvador, criador do grupo Abolição.

O filme retrata além da música: a popularização do movimento de afirmação da cultura negra e a luta política contra o racismo vinculado aos bailes de soul. Através do olhar de algumas das grandes intelectuais negras brasileiras dos anos 70, como Beatriz Nascimento, Lélia González e de hoje, como Edneia Gonçalves, o documentário busca nos quilombos e na batida do soul, a essência da alma negra brasileira.

SERVIÇO:

Alma Negra – Do Quilombo ao Baile

Sinopse: O filme é um amplo mergulho no universo afrobrasileiro através da música Soul brasileira, retratando desde o surgimento do gênero no final dos anos sessenta até o ápice com os famosos bailes blacks no Rio de Janeiro e São Paulo durante os anos 70. Tim Maia, Cassiano, Hyldon, Carlos Dafé, Toni Tornado, Gérson King, Nélson Triunfo, Sandra de Sá entre outros. O filme retrata além da música; a popularização do movimento de afirmação da cultura negra e a luta política contra o racismo vinculado aos bailes de Soul. Através do olhar de algumas das grandes intelectuais negras brasileiras dos anos 70, como Beatriz Nascimento, Lélia González e de hoje (Edneia Gonçalves), o filme busca nos quilombos e no SOUL, a essência da alma negra brasileira. 

Festival do Rio – Exibição: 10 de outubro, às 17h – Estação NET Gávea (com convidados); 11 de outubro, às 10h30 – Cine Odeon (com debate)

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