sexta-feira, novembro 22, 2024

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Edi Rock retorna às suas origens no rap em novo disco, “Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã”

Nesta sexta-feira (23) o rapper Edi Rock lança mais um capítulo de sua carreira solo. Após o sucesso do álbum “Origens” (2019), no qual o artista passeou por diferentes sonoridades, Edi apresenta hoje o potente “Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã”, já disponível em todas as plataformas digitais, pela Som Livre. Retornando às suas raízes no rap em 15 faixas, com letras fortes e batidas bem marcadas – atributos já tão característicos de seu trabalho, o disco apresenta um caráter bastante autoral e traz ainda participações especiais de um time de artistas talentosos, que mescla veteranos e novos talentos da cena.

O ‘Origens Parte 2’ vem com uma linha de mensagem, não só política. Esse disco aborda vários assuntos. É como se fosse um livro sobre a minha vida, um diário, no qual estão o meu dia a dia, os meus pensamentos, as minhas opiniões, os meus problemas, a minha mente. Funciona também como uma terapia”, explica Edi Rock sobre a perspectiva pessoal do projeto.

Com uma pegada família, falando sobre estar com quem se ama e aproveitar o melhor da vida, “Um Novo Amanhã” é uma das faixas mais descontraídas do disco, na qual o cantor Thiaguinho traz para o refrão a leveza da sonoridade típica do pagode, contrastando de forma harmoniosa com as rimas do rap de Edi Rock.

Ouça “Origens Parte 2 – Ontem, Hoje e Amanhã”, abaixo:

Junto ao lançamento do álbum chega também o clipe da música “Origens Parte 2”, faixa-foco que dá nome ao disco. As rimas apresentam um mix de essência autobiográfica com referências comuns à realidade das pessoas negras no Brasil. Com uma mensagem reflexiva sobre origens e liberdade, Edi convoca: “se você quer a liberdade, diz o que é ser livre / se você quer a liberdade, diz o que cê pensa / pra mim, ser livre é estar onde nunca estive / pra mim, ser livre é não ter que ter uma sentença / ser livre é correr atrás da sua recompensa / ser livre é possuir a calma e a paciência / ser livre é curtir onde o sol de pôs / ser livre é ouvir ‘Origens Parte 2’”.

Pra mim é uma honra muito grande, pois o Edi é uma das minhas referências. Quando eu comecei a gostar de música, um dos primeiros álbuns que eu comprei na vida foi um do Racionais MC’s. Quando eu recebi esse convite eu fiquei muito feliz, porque eu também gosto muito do som solo do Edi Rock, e cantar com ele foi uma alegria muito grande. A gente se deu muito bem, a música é incrível, tem uma mensagem maravilhosa, positiva. Ele me tratou com muito carinho e respeito, então quando tem esse respeito mútuo, essa verdade na parceria, tem tudo pra dar super certo e o resultado ficou incrível”, conta Thiaguinho sobre a parceria.

Esse som foi construído exclusivamente para a voz dele no refrão, sob medida. Superou expectativas. Ele foi parceiraço, curtiu e se prontificou de imediato, foi só cair pra dentro. Música e clipe foram gravados no mesmo dia, em alto astral, o que é esse som na real. Energia boa e astral bom, a receita de qualquer música boa”, completa Edi.

Entre os demais artistas convidados a participar do projeto estão membros da velha guarda, como o amigo de longa data MV Bill, MC Sombra e Big da Godoi, nas faixas “Dinheiro”, “Paranóia” e “Dá um grito”, respectivamente. Jorge Du Peixe, integrante e vocalista da banda de rock nacional Nação Zumbi, aparece em “Vai”, que terá clipe lançado futuramente. Em “De Angola Edi rima ao lado de Flacko, um dos novos nomes da cena trap, assim como Lourena, que coroa a presença feminina e é responsável por emprestar sua voz à música “Liberdade”, trazendo ainda um feat com Morcego. “Vai Chover”, por sua vez, é fruto da parceria do rapper com Guto GT. Fechando a lista de participações, o nome internacional do time de convidados é o nigeriano-americano Meaku, que agrega um afrobeat sincopado na faixa “Heads Up”.

Completam as 15 faixas do disco as também inéditas “Grão de Areia”, “Tá Tendo” e “Som de Iemanjá”, além das duas únicas conhecidas do público até então: “Vidas Negras”, lançada em junho deste ano, no auge dos protestos motivados pelo movimento #BlackLivesMatter, e “Só Deus”.

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