quinta-feira, novembro 21, 2024

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Fabio Brazza, Sid, Vietnã, Apollo, Jotapê e Tavin abrem o ano com a “Cypher do Fim do Mundo”

Estreando o ano com um elenco de ouro do rap nacional, a Bendita Gravadora reuniu Fabio Brazza, Sid, Vietnã, Apollo, Jotapê Tavin no lançamento de sua mais nova cypher, a “Cypher do Fim do Mundo”. Tendo a parceria sido realizada em São Paulo, através de uma vivência organizada pela gravadora onde os artistas que os artistas tiveram a oportunidade de se reunir, a música traz em si diversas reflexões sobre a atualidade, onde cada mc impõe sua própria personalidade em seus versos.

Eu acho que participar dessa cypher primeiro foi um desafio, né?! Porque foi um convite aí dos mc’s mais líricos da cena, o Sid, aí chegou o Tavin, chegou o Apollo, então eu sabia que eu não podia escrever qualquer coisa. Aí principalmente depois chegou o Vietnã, que pra mim trouxe o peso da track, falando uma visão de rap mais da realidade, da vivência da quebrada e acho que isso deu um equilíbrio legal com a parte filosófica do Sid, eu tentei misturar coisas unindo o deboche do Tavin e do Apollo, mais as multissilábicas nervosas. Essa cypher é mais uma das reuniões de amigos que eu tenho muito orgulho de ter participado e de tá com esses monstros aí do lado.” — Fábio Brazza.

A faixa fica marcada pela presença de artistas já consagrados na cena do rap nacional se unindo aos da nova geração, o que tornou essa experiência muito rica para ambos os lados.

Pra mim participar da Cypher do Fim do Mundo foi um bagulho muito interessante, muito daora, porque nessa track tem pessoas que me inspiraram a entrar pro rap e pessoas que cresceram junto comigo, tipo o o Apollo e o Jota, que vieram ‘do mesmo lugar que eu’, das batalhas. Também teve o Vietnã, que era uma mano que eu não acompanhava muito na cena e eu passei a acompanhar, que é um cara excepcional, tem o Brazza que eu nem preciso falar, o Sid que é meu parceiro também. Isso torna o desafio maior, porque você entrar numa track com esses monstros aí e ter que fazer um verso que consiga ser a altura é uma experiência muito fod*.” — Tavin.

A produção da faixa é uma parceria de Ugo Ludovico com Pedro Senna, a dupla tem realizado diversos trabalhos juntos para a Bendita Gravadora, como o projeto “Cartas”, de Mc Sid, e o EP “Onipresente”, de Jotapê

Inicialmente, o duo foi a São Paulo com a intenção de realizar um curso de mixagem e masterização. Tendo em vista que os produtores já estavam na cidade e boa parte dos artistas são de lá, a Bendita Gravadora resolveu fazer sua produção de final de ano na cidade, idealizando um camp que reuniu todos os artistas da gravadora e alguns convidados. 

Ao longo do tempo, a gente sempre concentrou os esforços da gravadora em trazer os artistas para Brasília, tá ligado? Aí nesse final de 2020 nós fizemos duas viagens de 10/12 dias pra São Paulo e a gente concentrou a gravadora em outro lugar, sem ser Brasília, na verdade em São Paulo, que é onde tudo roda hoje no Brasil. Isso foi uma experiência muito louca, o tanto de coisa que eu fiz, o tanto de gente que eu conheci...” — Mc Sid.

Por coincidência, houve um dia que convergiu de todos os artistas estarem juntos durante a vivência, com o clima de descontração e entrosamento, resolveram realizar uma faixa para marcar a viagem e o momento que estavam vivendo. 

Essa música por exemplo ela nem tava marcada de acontecer, a gente tava lá na casa, os moleques tavam lá com a gente, aí o vietnã colou lá, aí o Brazza que é um amigo meu também encostou, aí todo mundo tava lá de boa e tinha um estúdio na casa, tá ligado? Aí a música acabou saindo de muito amor e de muito carinho da galera junta. Pra mim isso é o real hip hop, é o hip hop que se encontra, troca experiências, troca conversas, vivências e daí sai uma música.” — Mc Sid.

Com relação a produção, Pedro já tinha alguns beats quase prontos que mostrou aos artistas no momento em que estavam reunidos. Junto a ele, Ugo e os participantes da música foram colocando suas impressões e construindo o beat totalmente unidos, o que é perceptível ao ouvir o som, pois cada um dos rappers encaixaram perfeitamente suas rimas ao longo do beat.

É muito interessante produzir junto com os mc’s do lado, porque querendo ou não nós temos as nossa referências, influências, a nossa forma de trabalhar e quando a gente encontra uma pessoa que vem de outro lugar, artisticamente falando, que não tem as mesmas amarras que nós temos, a gente acaba se soltando mais, tendo ideias que a gente não teria, fazendo coisas que aquela pessoa pediu que normalmente a gente não faria.” — Ugo Ludovico.

A música foi toda composta e gravada em São Paulo, mas finalizada em Brasília por Ugo e Pedro, que contaram com a ajuda e colaboração de Chioki. Acompanhada de um videoclipe, a faixa “Cypher do Fim do Mundo” já está disponível no YouTube e também em todas as plataformas digitais.

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