sexta-feira, novembro 22, 2024

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FBC propõe uma viagem sonora com o lançamento do disco “O Amor, O Perdão E A Tecnologia Irão Nos Levar Para Outro Planeta”

Num futuro em que a terra se torna um lugar inabitável e os seres humanos precisam migrar para outro planeta em busca de um recomeço, uma dúvida é evocada pelo rapper mineiro FBC: “Se no espaço não se propaga o som, como as gerações futuras irão escutar música?”. O artista, então, parte desta reflexão para criar o seu novo disco, intitulado “O Amor, O Perdão E A Tecnologia Irão Nos Levar Para Outro Planeta”.

Quinto trabalho de estúdio de FBC, o projeto musical explora as fases da dance music enquanto promove rimas sobre o amor e suas complexidades. Após o lançamento dos singles “Químico Amor” e  “Madrugada Maldita”, o disco completo chega às plataformas de streaming de áudio no dia 28 de julho. As quinze faixas têm a produção assinada pela dupla Pedro Senna e Ugo Ludovico, reúne as participações de Don LNiLL Abbot, além de trazer um coral composto por Aline Magalhães, Sàvio Faschét, Iolanda Souza, Sarah Reis, Fernanda Valadares

O pontapé inicial para a concepção deste novo disco veio muito antes de BAILE (2021). Esse lance de explorar o Miami Bass e entender como eram feitas as baterias eletrônicas da época foi o que guiou aquele disco e, agora, eu pego este mesmo formato de pesquisa para estudar a Dance Music em O amor, o perdão e a tecnologia irão nos levar para outro planeta”, explica FBC. O rapper já vinha trabalhando no álbum desde 2020, quando fez uma viagem à Europa e, por consequência da geolocalização, gerou uma imersão orgânica nas cenas musicais locais. “Fiquei atento nas playlists de dance music e automaticamente a inspiração veio. Com a ajuda de Pedro Senna e Ugo Ludovico, todos esses elementos que tive acesso foram sendo transmitidos para o meu som”, complementa ele. 

A cada uma das quinze faixas, o ouvinte presencia um começo, meio e fim, conhecendo diferentes universos sonoros. Com o recém-lançado single “Madrugada Maldita”, FBC dá o primeiro passo em direção a era dance music por meio de letras inspiradas pela forma de composição de Jorge Ben Jor. “Estante de Livros”, por sua vez,  apresenta a participação de Don L e uma mistura de literatura com rima, com referências a romances literários brasileiros e a modernidade dos relacionamentos dos tempos atuais. Já “Químico Amor” faz uma analogia ao amor e abuso de substâncias. 

O que te faz ir pra outro planeta? induz a um questionamento ao mesmo tempo em que explica o título do álbum (sobre como o amor, o perdão e a tecnologia serão responsáveis por levar a humanidade a outros planetas). Tais possibilidades foram o enredo do filme “Ad Astra” (2019), dirigido por James Gray, no qual o protagonista se desloca a outros planetas ao passo em que as reflexões sobre as complexidades das relações humanas são evidenciadas. E é a partir deste longa que surgem a quinta e a décima quarta canção do disco, “Limite Comum” e “O nosso grande papel”, respectivamente. 

A segunda participação do álbum reúne o rapper paulista NiLL e FBC na faixa “Dilema das redes”, que enfatiza a crítica sobre a influência das redes sociais no dia a dia. “AHAM” e “Qual a chance? são desdobramentos desta análise e apresentam analogias sobre como a tecnologia mudou os relacionamentos amorosos. Já as trocas com Abbot resultaram em quatro feats: “Antissocial”, “Não me ligue nunca mais”, “Cherry” e “A Noite no meu quarto”. O encontro entre a dupla de mineiros do bairro Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte, reafirmou ainda a fama de “padrim” de FBC, que aposta em Abbot como uma das revelações da cena local. “Eu acredito que o Abbot vai levar a música brasileira para um outro nível mundial, mas tudo tem que ter um começo, uma oportunidade pra gente aparecer”, pontua FBC

Por meio da música “Atmosfera”, o artista promove a reflexão de como é possível encontrar um novo planeta sem, de fato, se deslocar geograficamente, mas, sim, com a recuperação da humanidade por meio do perdão. O álbum é encerrado com a faixa DESCULPA”, em que FBC reafirma a importância não só do perdão, mas também do ato de saber perdoar. Com “O Amor, O Perdão E A Tecnologia Irão Nos Levar Para Outro Planeta”, o rapper estabelece o contínuo hábito de se observar e ser observado pelas mudanças que atravessam a sociedade. “Estou compartilhando o meu mundo e as minhas visões em busca de encontrar pares para multiplicarmos o bem. Este é o melhor trabalho da minha vida”, finaliza o artista. 

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