O Festival Terra do Rap chega a sua 8ª edição, com uma programação on line (devido a pandemia de Covid-19), repleta de novidades, com grande presença de novas vozes femininas do Rap, e do SLAM. As atrações vão até 22 de Abril, com oficinas, debates, workshops, lançamentos, que podem ser acompanhados através do YouTube e conteúdo extra na página do Instagram como notícias, artistas participantes e mais.
A Fita Misturada On-line, show de abertura composto exclusivamente por 15 mulheres, com 8 horas de duração está disponível no canal do Festival e contou com destaques como as apresentações de Thai Flow (ex-stripper), Juju Rude (de Parada de Lucas), Cold Jas (angolana residente no Rio), Abronca (dupla da favela do Vidigal), Kaê Guajajara (rapper indígena da Aldeia Maracanã) as poetas Viviane Laprovita, (também artista visual, da Baixada Fluminense), Andrea Bak (integrante do Slam das Minas) e as mestres de cerimônia Natália Brambila (comunicadora nascida e criada na comunidade do Jacarezinho – RJ) e DJ Tamy (atuante no festival desde a primeira edição).
O festival foi o primeiro a realizar um intercâmbio entre nações lusófonas por meio do rap. Durante suas edições, o festival ganhou a relevância de apresentar novos artistas para o público e também ligar os países de língua portuguesa por intermédio da cultura urbana.
Outro destaque na programação do Terra do Rap são as Oficinas – Sessão Ciência da Consciência, de diversos temas como “Produção Musical e Beatmaker”, “Direção e montagem de videoclipes”, que acontecem as Terças & Quintas, sempre as 20h no canal do youtube do festival,e o Prêmio “Terra do Rap – Personalidades da Nova Lusofonia”, que encerra esta edição com maestria e com uma grande festa de cultura hip hop.
Produzido e idealizado pelo rapper Vinicius Terra, o “Terra do Rap” é o primeiro festival de intercâmbio entre os países da língua portuguesa sob a ótica da cultura urbana. Desde sua origem, em 2013, integra artistas de todos os territórios lusófonos do planeta. “Os artistas convidados para esta edição são, em sua maioria, grandes talentos ainda sem grande alcance nesse mundo de algoritmos e busca por views e engajamentos na internet. Promover este ano o encontro de novas vozes, ainda invisíveis ao streaming nos diversos apps de música é poder também não só amplificar essas vozes, mas aproximá-las também neste intercâmbio sobre o que cada um pode contribuir no tocante a novas formas de propagar e promover a sua própria arte”, avalia Vinicius Terra, considerado pelos seus pares o embaixador do rap lusófono no Brasil. “A gente tem esse olhar onde o Terra do Rap como uma manifestação legítima da cultura de rua, e não somente um evento com line-up de destaque” — ressalta Terra.
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