segunda-feira, novembro 25, 2024

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GuaiaMoons traduz a cadência do mar no imagético clipe “Vento na Vela”

Prestes a lançar seu primeiro álbum completo, o duo carioca GuaiaMoons segue mostrando sua mescla de grooves e beats, brasilidade e psicodelia, indie, MPB e rap com a faixa “Vento na Vela”. O quarto single chega às plataformas digitais e ganha um clipe embalado por uma performance de dança de Natália Coehl e Lívia Rios.

A composição de MC Mãe fez uma longa viagem. De uma vila de pescadores, no Ceará, onde escreveu a letra, a música foi ganhar os arranjos hipnotizantes da outra metade de GuaiaMoons – o produtor Bernardo Massot – em seus estúdios em São Paulo, ao lado de Nixon Silva. Guitarras, tambores e sintetizadores surgem para criar uma harmonia com ares cinematográficos, que envolve o ouvinte como a própria maresia.

Passei 1 mês em Quixaba, no Ceará, um refúgio que vou todo ano e aquele ritmo de tempo da praia selvagem me inspirou a fazer essa canção com a cadência dos barcos de pesca. Ainda sem ter a música gravada, criamos o audiovisual enquanto fazíamos uma pesquisa com as artistas Natália Coehl e Lívia Rios. As imagens são registros de uma pesquisa de improvisação de dança nas falésias de Quixaba. O vento traz o mistério. A areia, a luz e o mar nos deixam mareados pra sentir até o que não conseguimos ver ou explicar”, reflete MC Mãe.

Para completar o trabalho visual, com a faixa já finalizada, o artista e performer Ierê Papá fez intervenções no vídeo, realçando e transbordando o azul do vestido das atrizes. Cor oficial do projeto GuaiaMoons, o “azul de Yves Klein”, como é conhecido, foi patenteado pelo artista francês e usado para criar uma experiência espiritual, quase alquímica, para além do tempo e aproximando-se do imaterial.

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