Um homem de 18 anos acusado do tiroteio fatal de Pop Smoke em 2020 admitiu ter matado o rapper no tribunal de menores na sexta-feira.
O réu, que tinha 15 anos na época do crime, admitiu em uma petição do tribunal juvenil que o acusava de homicídio em primeiro grau na morte de Pop Smoke em 19 de fevereiro de 2020 , cujo nome verdadeiro era Bashar Jackson. Ele também admitiu roubo com invasão de domicílio e alegações de que ele pessoalmente e intencionalmente disparou uma arma de fogo durante o crime.
Espera-se que o homem seja mantido em uma instituição juvenil estadual até completar 25 anos.
O juiz do Tribunal Superior do Condado de LA, J. Christopher Smith, disse ao jovem de 18 anos e seu co-réu de 19 anos que Jackson “perdeu a vida sem um bom motivo”.
“Você não tem o direito de tirar a vida de ninguém. Você não tem o direito de tomar a propriedade de alguém”, disse Smith, de acordo com o City News Service.
Três outras pessoas foram acusadas pela morte de Jackson: um outro réu juvenil que era menor de idade na época do crime e Corey Walker e Keandre Rodgers, que tinham 19 e 18 anos, informou a Associated Press. Um juiz emitiu uma ordem judicial impedindo a mídia de identificar os réus juvenis.
A admissão do jovem de 18 anos ocorre depois que um homem de 20 anos se declarou culpado do tiroteio fatal em abril.
Pop Smoke, 20, era uma estrela do rap em ascensão no Brooklyn, conhecida por canções como “For the Night” e “What You Know Bout Love”. Nicki Minaj, Lil Baby e Travis Scott estavam entre as estrelas do rap que colaboraram com o falecido artista.
Em 19 de fevereiro de 2020, um grupo de pessoas, incluindo uma usando uma máscara e armada com uma pistola, invadiu a casa alugada do rapper em Hollywood Hills. O rapper, que estava em uma viagem de quatro dias para Los Angeles, compartilhou um post no Instagram que revelou o endereço.
Os réus invadiram o quarto de Jackson e o confrontaram no chuveiro, onde o garoto de 15 anos deu uma coronhada no rapper e atirou três vezes nas costas dele, de acordo com o testemunho. Eles fugiram com o relógio de Jackson, um Rolex cravejado de diamantes que venderam por US$ 2.000.
