A cantora, compositora e instrumentista paulista Ina Arruda faz sua estreia solo hoje, 24 de outubro, com o lançamento do single duplo “Iluminados” e “Céu”, pela gravadora Trama. Ouça nas plataformas digitais.
Aos 28 anos, Ina vem conquistando seu espaço na música brasileira com talento e versatilidade, tendo atuado como backing vocal para nomes como Luísa Sonza, Thiaguinho, Marina Sena, Rico Dalasam, Wanessa Camargo e Rael, em gravações, shows, turnês e festivais emblemáticos, como Rock in Rio e Lollapalooza.
Influenciada desde cedo pelos pais, ambos músicos de igreja, Ina começou a tocar teclado aos seis anos. Aos 13, já dominava também o violão e buscava inspiração em ícones como Michael Jackson, Tina Turner, Whitney Houston, Tim Maia e Gal Costa. Com essa formação eclética, desenvolveu uma sonoridade ao mesmo tempo íntima e envolvente, que mescla R&B e MPB. Sua voz suave e etérea transcende as fronteiras do pop tradicional, evocando uma atmosfera retrofuturista que permeia todo o seu trabalho de estreia.
A primeira faixa do single é uma versão renovada de “Iluminados”, clássico do repertório de Ivan Lins, atualmente em destaque na programação da rádio Novabrasil FM. Ina imprime seu estilo de cantar, trazendo frescor e novas nuances aos acordes e melodias dessa canção tão conhecida do público. A outra música é a elegantemente sutil “Céu”, composição de sua autoria, inspirada por um longo relacionamento que marcou um capítulo importante de sua vida.
A produção é assinada por João Marcello Bôscoli, o responsável pela integração de Ina Arruda ao cast da Trama. Gravadas nos estúdios Trama Na Cena, as faixas foram mixadas e masterizadas por Ricardo Camera e contam com as contribuições de Herbert Medeiros nos teclados, Robson Tavares no baixo, Conrado Goys na guitarra e Bôscoli, que, além de produzir, adicionou teclados, bateria e percussão.
“Trabalhar com João Marcello foi uma experiência enriquecedora. Ele trouxe novas perspectivas para o meu som, sempre respeitando meu estilo e minhas raízes”, comenta ela.
O processo de gravação foi bem orgânico. Começou com Ina cantando e tocando violão simultaneamente. Em torno dessa performance, foi construída uma base com os elementos fundamentais da música: ritmo, harmonia e timbres. Na etapa seguinte, os músicos, depois de ouvirem essa base algumas vezes, começaram a gravar os takes, tocando todos juntos no estúdio, com a cantora sempre na linha de frente.
João Marcello Bôscoli reforça a importância desse esquema colaborativo: “A magia do som provavelmente é fruto desse estado de espírito, do olho no olho, com todos tocando juntos, conversando e interagindo. Foi assim que essas canções ganharam seus contornos definitivos”.
Ele também destaca a fusão de equipamentos clássicos e tecnologias modernas usados na gravação: “Outro fator determinante para a identidade única do trabalho da Ina foi a combinação entre os softwares mais atuais e instrumentos vintage, como o Fender Jazz Bass 1966, os sintetizadores Oberheim OB12, Prophet 5 e Jupiter 6, além do órgão Hammond e do piano elétrico Rhodes”.
Ina expressa seu orgulho pelo lançamento, destacando a importância desse momento para sua carreira: “Lançar meu single de estreia pela Trama é uma tremenda realização. Fui recebida de braços abertos e sinto-me em casa. Estou honrada por fazer parte desta nova fase da gravadora e pronta para abraçar tudo que o futuro me reserva”.