sábado, outubro 26, 2024

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Léo da Bodega resgata raízes em “Botija”, seu primeiro álbum, e leva cultura de Olinda para o Brasil

Léo da Bodega lança “Botija”, seu primeiro álbum, em 24 de outubro, com um verdadeiro resgate de raízes e celebração à rica cultura de Olinda, em Pernambuco. Produzido por DMAX – indicado ao Grammy que tem trabalhos com Vitão, Projota, Clau, Carol BiazinLos Brasileros, o trio vencedor de um gramofone ao lado de Karol G, além de terem trabalhado com nomes gigantes como Day Limns, Bruno Gadiol e mais, ele apresenta também a faixa foco do álbum, intitulada “Dejavú”

O álbum mistura elementos tradicionais da cultura popular pernambucana, como Cavalo Marinho, Maracatu e Ciranda, com influências urbanas contemporâneas, como o rap. Léo define o álbum como um resgate de suas raízes e uma homenagem à sua cidade natal, Olinda. Ouça “Botija” nas plataformas digitais.

O nome do projeto faz referência a um artefato de barro utilizado para guardar riquezas, remetendo às superstições sobre tesouros escondidos. O álbum conta com participações especiais de artistas como As Filhas de Baracho, importantes nomes da Ciranda, e os Mestres Lilo e Micael Silva, representantes da nova geração da cultura popular pernambucana.

“Essa ideia evoca uma superstição associada à descoberta de ‘tesouros escondidos’. Proponho, através deste trabalho, um resgate destas raízes e uma valorização da rica cultura popular pernambucana, com um toque contemporâneo e singular por meio de uma bela sonoridade de ritmos envolventes e históricos”.

Composta por ele e pelo produtor, “Dejavú” foi a faixa escolhida para abrir os trabalhos de “Botija” e chega com videoclipe que aborda temas profundos sobre intuição e sinais da vida, sempre presentes nas escolhas cotidianas. O artista se inspira em suas vivências pessoais, trazendo à tona a vulnerabilidade de jovens que transitam em ambientes desafiadores.

“Sempre fui muito ligado aos sonhos, sempre tentei traduzir e entender o que aquilo poderia me dizer, ‘Dejavú’ parte desse apego pela superstição, pela ancestralidade. Essa faixa fala sobre a intuição, sobre muitas vezes não se atentar aos sinais e acabar recebendo e fazendo coisas que não eram para nós, abordando ponto de vista de um jovem que vive muito próximo a uma realidade bastante complicada e acaba se tornando mais vulnerável em determinados ambientes, só transitar por eles, daí o seu apego e fé, acredito, lhe manda sinais através de pesadelos e ele percebe como um dejavú e consegue se livrar do caminho ruim.”

O audiovisual foi gravado em Olinda, Pernambuco, e tem como foco retratar a vida de jovens da cidade. Segundo Léo, o vídeo busca capturar um aspecto pouco registrado da juventude local, onde jovens com cavalos circulam pelas ruas da cidade, refletindo o estilo de vida das comunidades. 

Dirigido por Flora Negri, Analu e Léo da Bodega, ressalta essa contemporaneidade, ao mesmo tempo, em que destaca a dualidade entre a arquitetura histórica de Olinda e os costumes modernos dos seus moradores. Flora e Analu, que já colaboraram com nomes como Siba, Gabriel Leone e Chico César, trouxeram uma visão crua e realista para o projeto.

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