No auge de seus 22 anos, Lil Xan é uma estrela quando o assunto é trap. Dono de megahits como “Betrayed“, “Xanarchy” e “Slingshot“, ele rima as angústias e aflições de sua geração z, também rotulada de centennials. Drogas, ansiedade, relacionamentos e traições fazem parte do universo que o artista traz ao Brasil pela primeira vez.
O trapper nunca escondeu o carinho pelos fãs brasileiros, que o apoiam virtualmente em polêmicas. A promessa antiga de um show por aqui se concretiza no dia 5 de maio, em São Paulo, na Audio Club. Antes de Lil Xan, sobem ao palco: o combo Recayd Mob, formado pelas maiores estrelas do trap brasileiro. O astro mirim do trap nacional (de apenas 11 anos!) MC Caverinha, sucesso total na internet. Marcelo Strike, o show do vocalista da banda de rock Strike, que agora mergulha no trap em sua novíssima empreitada solo. E nas picapes, as super poderosas Ice Cream Girls: Carla Arakaki e Vivi Varella que apresentam o que há de mais fresco no trap e rap.
Lil Xan traz um setlist baseado no disco “Total Xanarchy” (2018) que conta com participações de Diplo, Charli XCX, entre outras estrelas. Mas ele não deve deixar de incluir seus novíssimos singles “Bloody Nose“, “I Might” e “Watch me Fall“. Inquieto, em 2019 ele conta com seis tracks inéditas já lançadas.
Seu estilo musical, o trap, é um desdobramento do rap. Em meados da década de 2000, nos EUA, os produtores de rap estavam mais próximos da música eletrônica em voga na época: a EDM. As temáticas do trap são as mesmas do rap, mas os BPMs são mais rápidos. As produções abusam de sintetizadores multidimensionais, que trazem a sensação de eco, assim como melódicas desalinhadas e tempos triplos, criando uma atmosfera sombria.