terça-feira, abril 1, 2025

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Lollapalooza Brasil 2025 reúne 240 mil pessoas e mais de 70 atrações em três dias de pura energia

O Lollapalooza Brasil 2025 chegou ao fim após três dias de intensa celebração musical. Reunindo 240 mil pessoas e mais de 70 atrações nos quatro palcos, o encerramento neste domingo (30), foi marcado por uma mistura de emoções, com apresentações memoráveis, 20 mil lambe-lambes, 44 marcas e 47 ativações que transformaram os 600 mil metros quadrados do Autódromo de Interlagos em um verdadeiro paraíso para os fãs de música. Com 36 horas de música e 16 artistas estreando no país, o Lollapalooza se consagra, mais uma vez, como um evento que atrai um público diverso e geracional que vem em busca de uma música qualificada, descoberta de novos artistas e ritmos que fazem parte da vasta curadoria artística do festival. Ao longo dos três dias, mais

O americano Justin Timberlake comandou a última noite no Palco Budweiser com um show grandioso, após oito anos sem se apresentar no Brasil. Com uma performance embalada de hits acompanhadas por coreografias únicas e carregando uma bandeira do país, a apresentação passeou por todas as fases de seu trabalho. No setlist, clássicos como Summer Love, SexyBack e Mirrors levaram o público ao delírio. Em uma breve pausa na performance no palco, o astro aproveitou para assinar o cartaz de uma fã que estava na plateia, levando o público ao delírio.

Antes do show, Gabriela Teixeira estava ansiosa para relembrar as músicas que marcaram a sua adolescência. “Estou muito animada, vim até uniformizada com a camiseta dele que eu mesma fiz. É o show mais esperado por mim, vim só por causa do Justin”, comemora a fã.

Pela primeira vez no Brasil, o Tool ofereceu aos fãs que o acompanhavam no Palco Samsung Galaxy para uma viagem sonora e visual com um show hipnótico e de tirar o fôlego. A produção cinematográfica e os riffs pesados criaram um momento único no Lollapalooza. A interação intimista do vocalista Maynard James Keenan com o público, aliada à precisão instrumental da banda, fez desse show um dos momentos mais esperados do festival e da noite deste domingo, 30. Com faixas como Schism, Parabola e Lateralus, o Tool não apenas encantou os fãs mais antigos, mas também conquistou novos admiradores, confirmando sua importância e relevância na cena musical mundial. Felipe Coelho, vocalista da banda cover Under Tool desde 2007, comentou sobre a experiência de tocar as músicas do grupo “É uma banda progressiva que demanda muita agressividade e muita complexidade. Precisa de muita dedicação, muito tempo e muita concentração”.

As nuances sonoras que marcaram os palcos Budweiser, Samsung Galaxy, Mike’s Ice e Perry neste domingo, último dia do Lollapalooza  

No Palco Budweiser o dia começou com a delicadeza e a poesia de Sofia Freire, com melodias etéreas, criando uma atmosfera introspectiva. Na sequência, o Terno Rei e seu indie melancólico deram o clima de despedida da 12° edição do festival. Com seus rifs de guitarras suaves e letras profundas, a banda cativou os presentes.

Michael Kiwanuka, com sua voz poderosa e arranjos sofisticados, elevou a emoção a níveis ainda mais altos, criando um dos momentos mais belos do dia. A mistura de soul, jazz e folk de Kiwanuka fez com que a plateia se entregasse completamente, sentindo cada nota e cada palavra de suas canções. O setlist foi um deleite para os fãs, com faixas como Cold Little Heart e You Ain’t the Problem, que ficaram gravadas na memória de todos os presentes.

O Foster the People veio logo depois, levando o público ao delírio com seus hits como Pumped Up Kicks e Helena Beat. A energia contagiante da banda fez o público dançar e cantar a plenos pulmões. A performance envolvente e cheia de ritmo deixou todos com um sorriso no rosto.

No Palco Samsung Galaxy, o domingo começou com Giovana Moraes trazendo seu rock alternativo intenso. Um dos momentos mais aguardados foi quando a artista cantou Fala na Cara, música que viralizou nas redes sociais em 2024. Com uma performance animada, Giovana provou ser uma artista singular no cenário brasileiro, deixando o público ansioso para acompanhá-la ainda mais de perto no futuro. Clube Dezenove veio em seguida, conquistando o público com seu som vibrante e letras marcantes. O duo Neil Frances manteve a energia lá em cima com seu groove dançante, preparando o terreno para a banda Parcels subir ao palco pela primeira vez no Brasil. Com um repertório envolvente, o grupo australiano transformou o Lollapalooza em uma pista de dança com uma sequência de hits que não deixou ninguém ficar parado.

A programação do Palco Mike’s Ice trouxe uma mistura de sonoridades potentes. Charlotte Matou um Cara abriu os trabalhos com um show explosivo, carregado de atitude e mensagens de empoderamento. A vocalista Andrea entrou no palco vestindo uma camisa de força rosa, uma metáfora visual impactante que traduzia a crítica social presente nas letras da banda. Com vocais agressivos e instrumentais enérgicos, o grupo reforçou a importância da representatividade feminina no punk. Ao longo da apresentação, agitou o público com músicas que abordavam resistência, independência e a luta contra padrões opressores.

Marina Peralta, com seu reggae consciente, trouxe letras carregadas de significado e mensagens de resistência. Com sua presença marcante e um show repleto de energia positiva, ela conquistou o público ao entoar canções que falam sobre empoderamento, luta social e esperança, criando um momento de conexão intensa e reflexão no meio da festa. O duo de Buenos Aires Ca7riel & Paco Amoroso, primeira banda argentina a se apresentar no Lollapalooza Brasil, trouxe para a 12ª edição do festival o seu trap latino irreverente e batidas pulsantes, que empolgaram o público do começo ao fim. Bush foi um dos grandes destaques, com clássicos como Glycerine e Machinehead. Em um momento de puro Rock’n Roll, o vocalista Gavin Rossdale foi para a plateia levando os fãs a loucura. Fechando o palco e em sua turnê de despedida, o Sepultura proporcionou um encerramento arrebatador, com rodas gigantes de mosh e um setlist brutal que incluiu Roots Bloody Roots, Refuse/Resist e uma performance visceral de Territory, deixando o público extasiado.

No Palco Perry uma seleção de DJs de peso dominou o espaço da música eletrônica. Nana Kohat abriu o dia com um setlist hipnotizante. Due e Agazero mantiveram o ritmo, levando o público a uma jornada sonora intensa. Any Mello e Ruback trouxeram batidas marcantes e visuais impactantes. Ashibah e Barry Can’t Swim animaram a multidão com apresentações dinâmicas e vocais intensos. O destaque ficou para Blond:ish, que com sua presença de palco, entregou um show transcendental, misturando deep house com elementos místicos. O encerramento foi avassalador com Charlotte de Witte, referência do techno que transformou o palco numa grande rave com suas batidas pesadas e pulsantes.

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