Unindo beats eletrônicos de trap com a rigidez do hardcore punk, a Lumière cria uma potente camada para transmitir sua mensagem de fortalecimento e esperança no single “Abrigo”, que pode ser ouvido em todas as plataformas de streaming. Este é um grito de liberdade (um chamado ao pertencimento, à inclusão) para àqueles que são discriminados pela sociedade por questões raciais e sociais.
“É para aquelas pessoas subjugadas, que não são entendidas. Que foram esquecidas… que se sentem perdidas, sem caminho”, diz o vocalista Moah. “Eu cresci entre o rap e o rock, periferia, preto… e foi difícil eu encontrar o meu lugar. E o nosso lugar é onde a gente está. Esse é um som para ajudar as pessoas a acreditar. E pra gente conseguir acreditar é importante a gente pertencer e estar num lugar”.
As ideias são entregues com uma textura rítmica de nuances distintas que sobem e descem conforme a intensidade dos vocais. As questões abordadas geram reflexões, ao mesmo tempo que o instrumental pulsante, produzido por Gabriel Góes com baixo e synth bass do Gustavo Ferraz, faz com que o ouvinte se envolva na cadência das batidas somadas às guitarras.
A partir dessa visão, Moah e Isaac também expandem as ações da Lumière transformando-a numa plataforma que produz música, apoia causas sociais e também promove uma comunidade de criativos que se identificam com a arte e têm o propósito de fazer a diferença no mundo.
A Lumière (no francês: iluminar) não se encaixa em rótulos. É rock, mas é punk, ragga e rap. Protesta contra as pressões, racismo e preconceitos do mundo pós-moderno ao mesmo tempo que transmite mensagens de paz e esperança.