A obra trará uma aventura que aborda os desafios da adolescência, como insegurança, auto aceitação, construção de identidade e fé no contexto do afrofuturismo e colocando a experiência periférica negra no centro de uma ficção eletrizante com carros potentes e cybercapoeristas.
Assim como seu primeiro romance afrofuturista, o novo livro lança mão da estética e da linguagem do Rap, Samba e do Funk para dar vida à narrativa.
A história contará de um grupo de jovens desajustados e desacreditados que ganham poderes para competir contra cybercapoeristas na batalha de carros. É uma nova história, novos personagens, uma cidade futurística inspirada em mitos de nativos latino-americanos, que faz parte do mesmo universo do livro “O Último Ancestral”.
Ale Santos acredita que num futuro os personagens dos dois livros poderão se encontrar, mas que nesse momento ele quer uma narrativa independente, uma nova história que vai se tornar uma nova porta para seu multiverso ancestral e que vai entregar mais diversão para quem já gostou do primeiro livro e quer explorar mais aquela realidade ficcional.
Recentemente em entrevistas Ale Santos compartilhou que seu desejo é que no futuro “O Último Ancestral” se torne uma franquia promissora, “Seja criando histórias em quadrinhos, seja com séries, tv, filmes, enfim, um monte de coisas”.
Na visão do autor o Brasil não tem muitos exemplos de franquias no campo editorial, “Eu acredito em franquias. Franquias são um ótimo exemplo para empoderar novos escritores também”, completa.
MINI BIO
Ale Santos é escritor, roteirista e especialista em games e storytelling. Foi colunista da Vice e Colaborou com veículos de comunicação como Super Interessante e The Intercept Brasil. Em 2013 representou o Brasil na antologia de Scifi “Cautions, Dreams & Curiosities: The Tomorrow Project”, em 2019 lançou o conto Afrofuturista Cangoma pela Plataforma 21 na coletânea Todo Mundo tem Uma Primeira Vez, em 2020 se tornou finalista do prêmio Jabuti com o livro Rastros de Resistência, história de Luta e Liberdade do Povo Negro, editado pela Panda Books. Também foi destaque do prêmio Sim a Igualdade Racial de 2020 na categoria Representatividade em Novos Formatos. É criador da série antológica de podcast, Ficções Selvagens, lançada pela Orelo e recentemente se tornou finalista da CCXP Awards com o romance afrofuturista “O Último Ancestral” pela Harpercollins Brasil.
