Já tem um tempo que ela estremeceu a cena do rap goiano quando surgiu cantando suas músicas “Pretos no Topo”, “Machistas Não Passarão”, entre outros sons que você poderá ouvir no final desta matéria, mas não antes de conhecer o lançamento quente da artista. Após três anos desde seu último single “Garras”, Mana Black ressurge nesta sexta (12/04) manifestando amor-próprio em “Deusa”.
“Deusa é mais do que uma música, é um hino afrofuturista”. Ouça nas plataformas.
Mana Black é uma rapper lésbica brasileira. Desde o início da sua carreira, em 2017, a artista celebra a negritude e a comunidade LGBTQIA+, com rimas consideradas revolucionárias. Em “Deusa”, a cantora reforça a importância da afroestima, incentivando as mulheres negras a reconhecerem e abraçarem sua divindade interior enraizada em uma ancestralidade.
“Em uma sociedade que muitas vezes promove padrões de beleza eurocêntricos e tenta diminuir a importância da nossa cultura, essa música serve como uma celebração poderosa do valor e da beleza divina de nós mulheres negras que somos deusas”, explica a rapper.
A produção musical de “Deusa” ficou aos cuidados de Gabi Antero, esposa de Mana Black, que também é musicista.
Mana Black é multiartista
Além de sua carreira na música, Mana Black é atriz, compositora, produtora cultural, pesquisadora criativa, modelo, publicitária e uma das fundadoras do Coletivo Pretagonistas, dedicado a fortalecer artistas negras/negres/negros e LGBTQIAPN+.
A artista iniciou sua carreira musical em Goiânia 2017 mas no ano seguinte se mudou para São Paulo para estudar e dar um salto na carreira. Mana Black possui 11 músicas no repertório do seu show “Pretagonista” sendo 7 delas com videoclipes roteirizados e dirigidos por ela mesma, em parceria com produtoras de GO e SP.
Seu videoclipe “Progresso pras Pretas” foi exibido no Festival Afropunk Bahia em 2021, também no Festival dos Invisíveis Rondônia em 2022 e na Mostra Cine Motim no Rio de Janeiro no mesmo ano.
Acompanhe a artista no Instagram: @manablackrapper.
