Matuê bateu diversos recordes com o lançamento do seu primeiro álbum “Máquina do Tempo”, se colocando como a maior estreia da história do streaming brasileiro. Agora, o trapper cearense se superou, não apenas na qualidade, divulgação e produção do novo single “Quer Voar”, mas também com os resultados. A música segue desde a estreia como #1 nas músicas em alta no YouTube, acumulou mais de 4 milhões nas primeiras 24h (agora já conta com mais de 5 milhões), já no Spotify alcançou 1.1 milhão durante o mesmo período, ultrapassando os números de estreia de “Máquina do Tempo”. Além do single, outras 3 músicas de Matuê voltaram ao Top 200 do Spotify, “Máquina no Tempo”, “777-666” e “Kenny G”.
O artista também foi destaque com a premiere do clipe e com a Live “Quer Voar Experience”, que antecedeu o lançamento. Foi a premiere #1 de clipe nacional em 2021, 100 mil pessoas assistindo a live e 367 mil views em 15 minutos, além de 1 milhão de views em 24h.
Para a divulgação do novo single, Matuê decidiu ir além em seu plano – ‘de outro mundo’ – de divulgação. Em posts divulgados em seu próprio Instagram, o artista surgiu, caracterizado como vampiro, retirando o próprio sangue e colocando-o em pequenos frascos, que usou para criar pingentes para colares. Em seguida, colocou os apelidados “Colares de Sangue” à venda em seu site. O preço? Apenas a “alma” dos compradores.
A polêmica ação causou a enorme comoção que já se esperava para seus próximos lançamentos, e dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto isso, painéis digitais espalhados pelo Brasil traziam o cantor de cabeça para baixo, com os dizeres “Vendo sangue, compro almas”. Fãs e celebridades debatiam na internet a real motivação do cantor com a ação, espalhando elogios à sua constante inovação conceitual. Em igual proporção, porém, vieram as críticas. O cantor recebeu diversas ameaças de morte, e ofensas por “ofender a religião”.
Em resposta, o artista foi ao Twitter, onde realizou um desabafo sincero sobre os efeitos psicológicos e físicos que passou a sofrer devido aos constantes ataques de haters nas redes sociais. “Já fui e voltei do hospital algumas vezes”, relatou. Mesmo dando entrada no hospital mais uma vez, o artista decidiu manter o lançamento já planejado.
O resultado da ação, apesar das críticas, foi um sucesso. Com a divulgação do lançamento, em poucos dias foram arrecadados milhares de cadastros de fãs interessados em “vender” suas almas em troca dos Colares de Sangue. A ação, disse o cantor, teria um desfecho surpreendente com objetivo social, já que seria uma forma de arrecadar cadastros para uma campanha de doação de sangue através do Hemotify, plataforma que visa unir potenciais doadores aos hemocentros mais próximos. “A falta de estoque de sangue nos hemocentros e a escassez de doadores é um problema histórico no Brasil”, relata Fernando Berwanger, idealizador do Hemotify. “Com a pandemia do COVID-19, esse problema se intensificou. Hoje, mais de 10 milhões de brasileiros dependem diretamente da doação de sangue para sobreviver. Nos unimos ao Matuê para divulgar esse problema e mostrar ao público que doar sangue é seguro e necessário”. Desde a divulgação da parceria com o Hemotify, já são mais de 8 mil novos cadastros.