quinta-feira, novembro 21, 2024

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Max B.O. celebra os caminhos percorridos ao longo da vida em “Estrada Aberta”

Uma viagem do mundo interior ao mundo exterior, percorrendo todos desafios, prazeres e batalhas que travamos ao longo da vida. Esse é o fio condutor de “Estrada Aberta”, novo álbum do rapper Max B.O. que esta disponível em todas as plataformas digitais. Com participações de KamauMagrãoRavi Lobo e Ajuliacosta, o disco foca em um rap mais cru, conectado ao Boombap e se mostra como uma verdadeira reverência ao Orixá Ogum, responsável por abrir caminhos com sua espada enquanto guia e protege seus filhos.

Feito a quatro mãos, o disco “Estrada Aberta” foi criado por Max B.O. em conjunto com o produtor musical e beatmaker Noturno 84 na cidade de São Paulo ao longo de todo o segundo semestre de 2023, enquanto o rapper participava das eliminatórias do Samba Enredo da escola Vai Vai. Alinhados no conceito de caminhos abertos, sempre em busca de novas direções, os artistas contam, ainda, com a colaboração do DJ Nato PK na construção de refrões, colagens de falas e na conexão das faixas entre si.

https://open.spotify.com/intl-pt/album/2UX5rwnIfgT2biioB2vxoF?si=ZZc7ovvqQFq0_kHelmIjMA

A ideia central deste trabalho são as estradas, becos e vielas que percorremos, desafios que enfrentamos interna e externamente. A concepção artística visual é pautada na natureza e em parâmetros estabelecidos entre o velho e o novo, como as situações vividas por nossos antepassados são parecidas com as que vivemos em tempos atuais, como se os tempos fossem outros, mas as questões as mesmas. A busca por auto afirmação, o racismo que sofremos, como vemos e como somos vistos. A sonoridade está especialmente conectada com a raiz do rap, voz e batida.

Diferente de “O.M.M.M.” (2019), trabalho anterior de Max B.O. no qual a produção partiu de batidas abertas à participação de diversos músicos, “Estrada Aberta” busca uma forma mais tradicional de fazer Rap. Além da sonoridade em si, as referências para a construção de sua identidade visual navegam entre o disco “Brava Gente” de Thaíde & DJ Hum e “Piñata” de Freddie Gibbs e Mad Lib, como uma forma de resgatar a ideia de estrada ilustrada pelo caminho de Ogum no primeiro disco, e pela união de um MC e um beatmaker apresentada pelo segundo disco.

Quero que as pessoas se vejam nesse trabalho e que ele traga novos horizontes para quem estiver ouvindo, como uma estrada a ser percorrida, em busca de novas estações, novas paradas. Esse álbum é pra quem gosta de conhecer outros caminhos e de se conhecer, de buscar novas paisagens. Vai do que a gente sente aqui dentro do corpo ao que a gente vê quando desbrava o mundo. Desejo transmitir às pessoas a sensação de pertencimento sobre o caminho que percorremos durante nossa existência.

Estrada Aberta” conta a produção musical de Max B.O. em parceria com Noturno 84, também responsável pela mixagem e masterização do disco, além da produção executiva de Juliana Melo.

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