“Não Sou Santo, Mas Não Sou Bandido”, novo projeto de MC Cabelinho, acaba de chegar em todas as plataformas digitais. Depois de uma contagem regressiva de 28 dias em suas redes sociais, o cantor lança o quinto álbum de sua carreira com uma mensagem clara: ninguém é perfeito e todo mundo erra.
“Eu tô há mó tempão sem lançar um álbum na pista. Mas, estou trabalhando neste disco há dois anos, praticamente. Foram muitas noites viradas no estúdio com o Palma [produtor musical. É o projeto mais aguardado da minha carreira, acho que os fãs vão gostar”, conta MC Cabelinho.
Com produção musical assinada por João Peldro Palma, o disco traz nove músicas inéditas e duas já conhecidas pelo público. Também participam da concepção do álbum Lodoni e Pedro Guedes. O responsável pela masterização é ninguém menos que Mike Bozzi, conhecido internacionalmente por masterizar para nomes como Doja Cat, Tyler, the Creator e Post Malone.
“Não Sou Santo, Mas Não Sou Bandido” foi anunciado por Cabelinho no Rock in Rio 2024 e o próprio nome do projeto dá uma pista sobre o clima das músicas. O disco traz letras que falam sobre a pressão e as decepções vividas pelo seu eu-lírico – mostrando um lado vulnerável e desiludido, visto poucas vezes em suas composições.
“A ideia desse álbum é lembrar geral que todos somos humanos. As pessoas gostam muito de falar, afirmar sem saber, julgar sem conhecer a história inteira. Mas, ninguém tá ligado no que se passa de verdade com o outro. O nome já diz: eu não sou santo, mas não sou bandido. Espalha pra geral”, revela o cantor.
Sonoramente falando, trata-se de seu projeto mais eclético. Produzido ao longo de dois anos, o álbum capta bem as diferentes fases vividas por Cabelinho nesse período.
Para João Pedro Palma, produtor do projeto, ter calma e cuidado no processo criativo foi fundamental para o resultado final.
“A gente teve um carinho especial com esse projeto em várias frentes. Ao invés de sintetizadores virtuais, usamos equipamentos de verdade. Introduzimos o violão na musicalidade do Cabelinho e também usamos vozes reais nas faixas que têm coral. Todos esses elementos trazem uma finalização completamente diferente, mais refinada.” afirma.
Quem escuta o álbum do início ao fim, percebe o uso de arranjos instrumentais mais orgânicos, como em “A Vida Continua” e “Misericórdia”. A essência do trap também é percebida nas faixas “Acabou o Amor” e “Terminei Recentemente”.
O público vai encontrar também canções mais íntimas – com direito até às ‘love songs’. O disco traz um pouco de diversas referências do cantor, sem abrir mão do beat do trap. Uma variedade musical que foi meticulosamente trabalhada ao longo dos últimos anos para contar a história de uma pessoa que não é santa e nem bandida.