Monge do Caos reflete sobre transformação em “O Poder do Sol no Horizonte”

Monge do Caos, artista de 26 anos nascido e criado na periferia de São Paulo, no Jardim Patente, utiliza a música como forma de sobrevivência e expressão. Seu nome artístico reflete a dualidade entre o bem e o mal, assim como o Yin e o Yang, simbolizando equilíbrio, adaptação e constante reinvenção ao longo de sua trajetória.

O álbum “O Poder do Sol no Horizonte” teve seu conceito iniciado em 2020 e amadurecido ao longo dos anos, até se consolidar em 2024. Inicialmente pensado como um EP, o projeto foi transformado em um álbum completo que explora uma mistura de gêneros como rap, samba, funk, reggae e house. A obra traz sonoridades orgânicas, valorizando timbres autênticos e instrumentais variados, além de contar com a colaboração de diversos beatmakers e artistas, que enriqueceram o projeto, desde o clássico boombap nas Faixas “BOM DIA, DESTINO” com Cerq, “MANDA AVISAR” com Mxdeira’ e Lili Black, e “UMA CHANCE” com Pivt e Beto Bongo trazendo a essência noventista, com samples recortados e uma energia vibrante. “ONDA ALTA” apresenta um instrumental próprio, enquanto “ANTES FOI CHUVA” mistura boombap com influências de west coast e club music, criando uma faixa introspectiva e emocional.

Com influências de grandes nomes do rap e da música, como Emicida, Kendrick Lamar e Kaytranada, o álbum busca dialogar com o público que aprecia líricas profundas e uma sonoridade plural. “O Poder do Sol no Horizonte” é uma reflexão sobre esperança, superação e o poder transformador da arte, especialmente para aqueles que, assim como Monge do Caos, encontram na música um caminho para resistir e florescer. Ouça nas plataformas digitais.