quinta-feira, novembro 21, 2024

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Neto Kbção retrata a dualidade de uma favela que protesta e que dança, “Fiz Ezze Rep”

Em uma nova fase da carreira, Neto Kbção traz para sua discografia a mistura entre o trap e o funk, em “Fiz Ezze Rep”, mas avisa: “Eu tenho 77 mil flows, sou o coroa que está sempre se renovando e Nunka Kai, então não esperem mais do mesmo”. O single lançado na última sexta-feira, 07 de agosto, em todas as plataformas de streaming, traz o refrão que fala de uma identidade negra periférica que não pode se perder no meio do game. O clipe caminha na mesma dialética. 

Fiz esse rap pra você chamar de seu, antes de tudo não esqueça quem cê é”. Assim começa a música responsável por reapresentar o artista baiano marcado pelo álbum “Várias Queixas”. Neto cantou as dores do homem negro que vive a trincheira da guerra às drogas desde que iniciou no movimento Hip-Hop, em 2004. Ainda como o cara que faz parte da velha escola do Rap baiano, agora Kbção pretende trazer outras referências para sua música.

Esse som traz o que há de contemporâneo para mim, considerado um cara antigo por muitos. Vem com o significado de me renovar para essa nova era do Hip-Hop e me reinventar para o Rap.  É além de uma auto afirmação, uma grande contestação ao mercado de rappers que mente, finge e vende. Acredito que consegui trazer minha verdade em uma mensagem ácida com flow e uma levada mais dançante”, expressa Kbção.

O clipe de “Fiz Ezze Rep” foi dirigido por MaicoMax, capturado pela equipe audiovisual A Rua Cria, editado e finalizado pelo selo FS Filmes, também contou com a participação dos dançarinos Gleyce Manu e Daniel.

O beat de trap/funk é do produtor e beatmaker DIH Beats. O funk sempre teve influência na vida de Neto, que inclusive por pouco não virou MC de funk, essa música é o momento que ele consegue unir essa influência à sua escrita de protesto e afirma que todos os artistas que fazem parte da sua referência musical, influenciaram essa produção.

Minha decisão foi por essa nova fase de Neto Kbção, mais solto, mais leve, sem a cara fechada. Mostrando uma favela que protesta, mas que também dança, a gente chora e é feliz, a gente briga e a gente ama”, completa o MC.

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