No dia 9 de março é comemorado o Dia Mundial do DJ. A data foi estabelecida em 2002 pela World DJ Fund, que promove doações a instituições de caridade pelos profissionais, e a Nordoff and Robbins, maior instituição beneficente de musicoterapia do Reino Unido. Desde aquele ano, muitos clubes ao redor do mundo realizam festas nesta data para arrecadar doações.
Também é uma oportunidade de homenagear e reconhecer o trabalho árduo e a criatividade dos DJs. O papel deles evoluiu muito ao longo dos anos, conforme foram surgindo novas tecnologias, novos ritmos e novas possibilidades de se fazer música. Inicialmente um trabalho associado a tocar discos em festas e clubes, a discotecagem se tornou uma força motriz na indústria fonográfica mundial, ao ponto de estabelecer parâmetros e influenciar estilos musicais distintos.
Com o tempo, o trabalho dos DJs vem deixando de ser associado apenas à música eletrônica e se mostrando como uma fonte musical diversificada e com inúmeras possibilidades. Três artistas são verdadeiros exemplos de que é possível quebrar barreiras e levar esse estilo único de se fazer música ao vivo a um novo patamar.
Alok é um deles: um dos brasileiros mais ouvidos do mundo, alcançou diversas paradas musicais e playlists eletrônicas com sua batida contagiante e sucesso imediato. Um artista múltiplo, Alok conta um setlist super diverso com inúmeras parcerias nacionais e internacionais como Ellie Goulding, Mick Jagger, John Legend, Sigala, Bruno Martini, Bastille, Ixã, Zeeba, IRO, Juliette, James Arthur, Ella Eyre, Kenny Dope, Never Dull, DJ 900, MC Davi, GR6, MC Hariel, dentre outros.
Atuando não só como DJ mas também como empresário e produtor musical, suas multi potencialidades artísticas convertidas em projetos sociais fazem de Alok uma figura referenciada dentro e fora dos palcos, tanto com suas superproduções de shows, bem como junto ao Instituto Alok e tantos outros projetos que o artista toma a frente.
Presente no line-up do Lollapalooza Brasil, que acontece neste mês, o trio Rooftime inova ao trazer o violão e o vocal ao vivo para as batidas eletrônicas. Isso fica evidente nas apresentações ao vivo: enquanto Lisandro fica por trás da mesa de mixagem, Gabriel e Rodrigo cantam e tocam violão mais soltos no palco.
Nos shows, sons pré-feitos são mesclados com melodias e instrumentos ao vivo, sem cair na mesmice de mashups e drops usuais. Rooftime também se traz uma forte apelação estética, com paletas nas roupas que traduzem e se relacionam com as melodias das faixas, transbordando sua arte para a moda com o objetivo de criar uma identidade condizente com o que desejam transmitir com o som.
Já DENNIS é consagrado por seus sets sempre contagiantes que se adaptam à energia da plateia, é responsável por imortalizar músicas e momentos no coração e mente das pessoas. Sempre muito atento aos virais no mundo digital, o hitmaker produz beats de funk mesclados com outros ritmos, com destaque para a primeira versão funk da abertura do Big Brother Brasil, que criou para a edição deste ano ao lado de Paulo Ricardo e Funk Orquestra.
Alok, Rooftime e DENNIS são verdadeiros especialistas no que fazem e demonstram que não há limites na música para o trabalho de DJ. São três atos musicais com sons completamente distintos, todos empenhados na diversidade e na inovação constante que os mantêm em destaque.
