Enquanto J. Cole se diverte jogando basquete profissional na recém formada Basketball Africa League, ele não está exatamente colocando fogo na quadra.
Cole marcou cinco pontos em seus três jogos, apesar de ter conseguido uma boa parte do tempo de jogo. O armador do AS Sale, Terrell Stoglin, que é o cestinha do campeonato com 31 pontos por jogo, chamou a presença de Cole de “desrespeitosa”.
“Acho que há um ponto negativo e um positivo [na presença de J. Cole]”, disse Stoglin à ESPN.
“A parte negativa disso é: acho que ele pegou o emprego de alguém que merece. Vivo no mundo do basquete. Não vivo no mundo dos fãs. Conheço muitos caras que tiveram suas carreiras interrompidas pela COVID e eles Ainda estou em casa trabalhando e treinando para uma oportunidade como essa. Para um cara que tem tanto dinheiro e tem outra carreira, simplesmente vir aqui e média, tipo, um ponto por jogo e ainda assim ser glorificado, é muito desrespeitoso com o jogo. É desrespeitoso com aqueles que sacrificaram suas vidas inteiras por isso. O lado positivo é: traz muita atenção e, eu acho, dinheiro. Eu realmente não presto atenção a esse tipo de coisa. Estou mais [preocupado que] ele pegou o trabalho de alguém que merecia.”
Stoglin tem sua própria história interessante. Ele teve uma média de 21,6 pontos por jogo em seu segundo ano pela Universidade de Maryland. No entanto, foi suspenso no penúltimo ano, após confronto com a comissão técnica, por violação do código de conduta do aluno-atleta.
Em vez disso, ele se tornou profissional, mas não foi contratado pela NBA. Desde então, ele jogou em todos os lugares no exterior, da Polônia a Venzuala – onde foi expulso durante o jogo 7 da Grande Final do LPB depois que chutou a bola para as arquibancadas, tirou a camisa e sacudiu a multidão antes de sair da quadra.
