Celebridade (s.f.): característica do que é célebre; solenidade capaz de definir uma cerimônia pública; celebração. Todos estes significados estão contidos no primeiro álbum de Orochi, cantor de 21 anos considerado o novo expoente do rap brasileiro. O álbum de estreia do cantor, “Celebridade”, chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (27).
Organicamente, Orochi tem uma legião de 2.4 milhões de seguidores no Instagram. E, por servir de inspiração para muitos jovens negros da periferia do país, o disco comemora a conquista do cantor na música, conciliando a forte crítica social que lhe deu tal fama.
“Aí, Orochi! Gosta muito dessa vida!”. A primeira frase do disco pode dar a ideia de que, o que vem a seguir, é um álbum de pura ostentação e luxo, falando da vida de festa e do dinheiro que conquistou sendo rapper. Mas, na mesma faixa de introdução, um verso separa a comemoração da realidade: “pequenas vivências, grandes relatos. Se eu morrer agora, eu deixo um legado”. Mais do que uma simples futilidade, Orochi celebra com os seus as suas vitórias.
O álbum, produzido por Dallas, Kizzy e Jess, contém 14 faixas, sendo que quatro já foram lançadas e são bem conhecidas por seu público. “Amor de Fim de Noite”, “Mitsubishi”, “Tanto Faz” e “Balão” são uma amostra desse novo trabalho.