Pelo contrário mantêm–se vivos assim que afirmamos e lembramos a guerreira Dina Di, mulher Mc no rap brasileiro conhecida como rainha do rap. Viviane Lopes Matias em 20 de Março de 2010 a jovem rapper de 34 anos faleceu ao ser vítima de negligência hospitalar após ter dado a luz a filha, absorveu infecção no hospital.
Viviane ou Dina Di como conhecida no rap venceu todos obstáculos que foram postos em sua vida, cada face, cada momento e as condições extremas de crueldade marcaram sua mente cicatrizando seu coração. Mas não á impediram de guerrilhar e superar os limites e desafios. Líder do grupo de rap Visão de Rua representou as mulheres em todos espaços necessários para romper com qualquer tipo de discriminação lançaram álbuns como: Herança do Vicio (1998), Ruas de Sangue (2001), A Noiva de Thock (2003) e O Poder nas Mãos (2007).
Com garra, coragem e muita determinação escrevia sua vida em forma de rimas, suas músicas não negam sua forte personalidade como a música amor e ódio: “Eu que sei, o que eu passei. Vi cada passo. E o que valeu pra mim. Eu me refaço. Assim Campinas foi minha quebrada. Não esqueço por nada. Onde eu cresci perdi meu pai e tive a mãe assassinada. Meu rap não é feito de meias verdades. Quem ouve sabe até minha idade. Minha personalidade. Eu sei até que ponto eu devo confiar. É pra não se ferir. Aí mas tarde se pá. Rap é o motivo. É a causa pela qual to lutando. Me dedicando perdendo noites e noites de sono durante anos. Apostando cada momento abservando. Quem é digno de tá no movimento”.
A vida desta guerreira foi assim durante anos se dedicando a mente as ideias no rap com essa garra e determinação é que conquistou respeito e espaço rap, considerada por grandes nomes no rap dividi a voz com muitos outros manos em várias participações.
Dina Di foi motivo para encorajar diversas mulheres no cenário feminino e marcar a história no rap feminino brasileiro, com sua postura não deixou dúvidas que lutou, guerrilhou até os últimos dias de sua vida. Logo DINA DI GUERREIRA significa mulher que se fez envolvida com a guerra, que estava pronta ao combate a guerra não armada embora preparada, mas combatia em forma da mente, caneta, papel, rima e ação.