Peter Gabriel Moreira, conhecido artisticamente como Piteco, nasceu em Belo Horizonte e atualmente vive em Botucatu, São Paulo. Com 41 anos, o músico autodidata, que começou sua trajetória nas rodas de violão organizadas por seus tios, está prestes a lançar seu primeiro álbum completo, intitulado “Sonhos de Plástico”, no dia 24 de agosto. Gravado de forma independente, o álbum reflete a jornada de Piteco pela música, marcada por influências de grandes nomes como Planet Hemp, Rage Against The Machine e O Rappa, além do movimento Manguebeat. Ouça nas plataformas digitais.
Sua trajetória na música teve início nas rodas de violão e samba organizadas por seus tios na casa da avó. Foi ali que seu interesse pelo violão começou a se manifestar e crescer, motivado também pelo talento de seu pai e do tio Luiz Moreira, ambos compositores amadores. Aos 10 anos, Peter começou a tocar violão, aos 17 passou para a guitarra e aos 18 já compunha suas próprias músicas.
Em 2010, lançou seu primeiro EP, “Plantando Sementes”, e desde então tem se destacado em diversos projetos musicais. Em 2013, com o projeto “Seis”, abriu o show dos Mutantes na Virada Cultural Paulista em Botucatu. Posteriormente, fundou a banda “Piteco e Os Cavaleiros do Após-calypso” e fez parte do “Sementes Livres HiFi”, onde atuou como MC do sistema de som jamaicano de Botucatu, lançando singles e o EP “Tome Cuidado” em 2022.
Para Piteco, a inspiração vem de vivências pessoais e de uma profunda reflexão sobre o mundo ao seu redor. Seu processo criativo é alimentado por questões que o tocam profundamente. No novo álbum, que considera seu primeiro trabalho completo, músicas como Olho Aberto, Passo Largo; O Show da Vida Fake e Sonhos de Plásticos são faixas destaques. Ele nasceu de um chamado e da necessidade de expressar sua visão de como o capitalismo impõe uma lógica de mercado para as relações afetivas, usando as redes sociais para “deturpar nossa essência e programar nossas vontades”.
Além disso, tem a colaborações de artistas como Nego Max, Leyllah Diva Black, Regiane Cordeiro e Altivo Felipe. A produção instrumental inclui o talento de Otávio Madureira (Madu) da banda Machete Bomb, Rafael Bissacot e Bruno Werner, que contribuíram com bateria, teclados, sintetizadores, guitarras e baixos.