A Privacy é uma rede social de compartilhamento de conteúdo por assinatura. Ou seja, diferente de outras redes abertas, ela é feita apenas para usuários que pagam para acessar as publicações de alguns criadores de conteúdo.
Na prática, a Privacy se tornou uma concorrente direta do site britânico OnlyFans, já que é possível vender fotos e vídeos de entretenimento adulto por lá.
Mas uma diferença entre elas é que a Privacy é uma empresa brasileira. Neste texto, explicamos como essa plataforma funciona e apresentamos algumas celebridades que estão nela.
A Privacy é uma plataforma paga que só pode ser acessada por meio de um site. Para entrar, é preciso fazer uma assinatura e pagar.
Ela aposta, portanto, no nicho de conteúdo de entretenimento personalizado. O sistema foi lançado em 2020 pelos empresários Fábio Monteiro, Victor Albuquerque e Vanderson Tibau em São Paulo.
Com o grande crescimento obtido em dois anos, hoje a empresa está presente em outros países da América Latina, como Chile, Argentina, México, Peru e Colômbia.
Um elemento interessante e diferencial aos usuários brasileiros é que o Privacy aceita pagamento via PIX e via boleto bancário – ou seja, não é preciso ter um cartão de crédito internacional para poder participar, o que pode ser um fator de atração para muita gente.
Já quem cria os conteúdos pode cobrar de cada assinante entre R$ 5 a R$ 200 por mês. Assim, 80% do valor arrecadado é repassado ao criador, e 20% fica com a plataforma.
A Privacy também costuma fornecer cursos para seus criadores – como de marketing digital e noções de fotografia – para que possam otimizar os seus ganhos.
Os criadores de conteúdos também podem lucrar por outras formas. Podem vender packs – conteúdos exclusivos vendidos por meio do perfil ou via chat – ou ganhar por meio de links de indicação.
Os fãs fazem o pagamento diretamente na página do criador, que pode depois sacar o dinheiro a partir de uma transferência via TED.
A rede brasileira bombou em 2022, totalizando mais de 75 mil criadores e 16 milhões de assinantes. No Brasil, ele já superou o número de usuários do OnlyFans.
Dentre os famosos que estão vendendo conteúdos por lá, estão a funkeira Tati Zaqui, o cantor Dynho Alves, a modelo Geisy Arruda, a ex-chacrete Rita Cadillac e a funkeira MC Mirella.
Qual a diferença entre o OnlyFans e a Privacy?
O Privacy e o OnlyFans são plataformas bem parecidas. As diferenças entre ambas estão nos detalhes: enquanto o Privacy é brasileiro, focando mais no público nacional, o OnlyFans é internacional, podendo angariar fãs de mais lugares.
O Privacy, diferente do concorrente, aceita o pagamento via boleto bancário ou por PIX. Já para o OnlyFans, é preciso ter um cartão de crédito ou débito internacional.
A porcentagem de pagamento transferido aos criadores é a mesma nas duas redes: eles ficam com 80% dos ganhos.
Uma possível vantagem do OnlyFans é o alcance. Como ele é cobrado em dólares, e a nossa moeda está desvalorizada perante algumas outras, isto pode significar um aumento de lucros para quem conseguir se dar bem por lá.
Por outro lado, quem souber se comunicar bem com o público brasileiro no Privacy pode ganhar muito dinheiro.
É possível sacar o dinheiro a partir de R$ 50 acumulados na conta. Com a venda de packs ou indicação de links, o criador ainda recebe uma comissão de 5% das vendas.
Como os pagamentos são feitos diretos para o criador, é bem simples de calcular quanto é possível receber com o Privacy. Digamos que alguém cobre R$ 5 por assinatura e tenha 1.000 assinantes. Descontados os 20% da plataforma, este usuário receberá mensalmente R$ 4.000.
Fonte: Privacy
