O mundo da música é cheio de novidades e repleto de gêneros e subgêneros que muitas vezes parecem se sobrepor. Dois desses estilos causam dúvidas por conta de suas semelhanças: o rap e o mais recente, o trap. Apesar de serem diversos e possuírem particularidades relevantes, o segundo é um subgênero do primeiro, levando parte da identidade original para sua estrutura.
O rap teve sua origem por volta dos anos 60, na Jamaica. Mas foi na década de 70, nos Estados Unidos, que o gênero ganhou notoriedade e sofreu alterações para o que se conhece hoje. Com o intuito de tornar musical as rimas feitas por jovens periféricos, o rap carrega uma variedade sonora com batidas rápidas e aceleradas.
Conhecidos como rappers ou MCs, os intérpretes desse estilo carregam nas letras discursos de anseios, medos e revoltas que classes minoritárias sofrem por uma classe dominante. Seja discurso racial ou social, o rap possui forte apelo em suas letras, transformando o cotidiano em uma música ritmada.
Entre os nomes internacionais de maior destaque nesse estilo, estão: os estadunidenses Tupac, Jay-Z, The Notorious B.I.G, Snoop Dogg e Eminem. Já no Brasil algumas das vozes que representam o rap são: Racionais MC’s, Emicida, Criolo, Djonga, Dina Di, Karol Conká, Sabotage, entre outros.
Originado do rap, o trap tem sua origem por volta dos anos 90, mas foi nos anos 2010 que o estilo se consolidou e ganhou nomes de peso. Com letras que também retratam as desigualdades, o estilo possui mais agressividade em suas composições, e em muitos casos, não tem ordem de pensamentos lógicos e sequenciais.
Além disso, sua musicalidade é composta por uma mistura de gêneros, sons, sintetizadores, onomatopeias, melodias desalinhadas, distorções, entre diversas possibilidades. Atualmente, o estilo é conhecido por incorporar elementos de música eletrônica, deixando as músicas mais ritmadas e dançantes. Assim, o estilo une referências de outros gêneros, como hip hop, dub e dance music.
Entre os principais nomes do trap mundial, estão: Travis Scott, Migos, Playboi Carti, Young Thug, Gucci Mane e Post Malone. Já no Brasil os nomes que representam o estilo são: Matuê, Sidoka, Recayd Mob, Filipe Ret, entre outros.
Apesar de ser considerado um subgênero do rap, o trap apresenta características diferentes. Enquanto o rap é considerado uma mescla entre poesia e um arranjo que na maioria das vezes é ritmado ou rápido, o trap apresenta características mais frenéticas e pode soar estranho. Construindo uma atmosfera mais dançante, o trap possui mistura de elementos, sonoridades e composições mais simples.
Festivais para apreciar os estilos
Ganhando cada vez mais destaque, tanto o rap quanto o trap continuam a crescer em popularidade, refletindo-se na presença de artistas desses gêneros em diversos festivais no Brasil ao longo de 2023.
Realizado em setembro, o The Town estreia com nomes de peso em São Paulo. Os fãs dos gêneros poderão curtir Post Malone, Iggy Azalea, Racionais MC’s, Criolo, Matuê, entre outros artistas.
Já o Trapzada, é um evento que ocorre no dia 3 de outubro em Salvador, na Bahia. Considerado o maior evento de trap do país, nomes como Filipe Ret, TZ da Coronel, Jovem Dex, entre outras atrações, já estão confirmados.
Ainda em outubro, acontece o Nova Iguaçu Rap Festival, no Rio de Janeiro. Entre as atrações confirmadas, estão L7nnon, Djonga, Baco Exu do Blues, Orochi, entre outros.
Para os fãs que planejam viajar para as regiões onde ocorrerão os eventos, é aconselhável escolher acomodações próximas ao local que ofereçam estruturas de alta qualidade, incluindo comodidades com colchão Herval, serviços de lavanderia e outros confortos.
