O rapper Tchelo Rodrigues lança, nesta sexta-feira (4/10), o aguardado álbum “É Que Eu Nasci Teimoso (ÉQENT)”, em parceria com o produtor musical Retroboy. O projeto, que estreia recheado de participações de peso, como Ferrugem, L7NNON, Chefin, Tasha & Tracie, Kyan, entre outros, já está disponível nas plataformas digitais, via Symphonic.
“É Que Eu Nasci Teimoso (ÉQENT)” reflete sobre o caminho do artista até realizar o sonho na música. Em 15 faixas, Tchelo aborda em suas composições – que foram escritas com rimas de freestyle e baseadas em vivências da sua própria trajetória – a persistência e teimosia para fugir do convencional e se tornar um trapper de destaque no Brasil.
“Esse álbum é mais uma continuação do que está acontecendo na nossa vida. Enquanto o primeiro disco foi sobre a ânsia de conquistar o sonho, tinha um ar mais melancólico e era mais conceitual, em ‘ÉQENT’ busquei falar sobre o que estamos conquistando e dar alguns conselhos para a galera de quebrada, que nem a gente, poder se inspirar e correr atrás dos sonhos deles”, explica Tchelo.
O projeto também chega com grande expectativa por parte da Symphonic, que acompanha o rapper desde 2022 e é responsável pela distribuição musical nas plataformas digitais. “É uma grande honra estar trabalhando novamente em um álbum do Tchelo. Iniciamos os trabalhos com ele e o Retroboy ainda nos primeiros passos da carreira. É gratificante ver o resultado do trabalho duro e talento desses irmãos que já deixaram de ser promessas para se tornarem realidades na cena do ‘Trap BR'”, celebra Ian Bueno, diretor da Symphonic Brasil.
Ao contrário do disco anterior, que não contou com feats, o rapper convidou grandes destaques do gênero e da música brasileira para agregar nas canções. Além dos já citados, estão presentes no projeto: Borges, Massaru, Danzo, G.A, LPT Zlatan, FR da Norte e ENOQ. No entanto, um deles, em especial, é celebrado pelo artista: o cantor Ferrugem.
O pagodeiro se apresenta em uma nova versão e traz seu já conhecido talento para composição, desta vez, em cima das batidas do trap. “Foi uma conexão surreal com ele. O Ferrugem é um artista que já acompanhamos há bastante tempo e somos muito fãs. Ele disse que se arrepiou ao ouvir o meu verso, foi incrível. É uma honra ter ele no meu álbum”, ressalta.
Quem assina a produção musical é Retroboy, que também é irmão do rapper e o acompanha desde o início da sua trajetória. Em sintonia com as letras, os beats passam por vários estilos de trap, desde o clássico, bem como variações com o funk, boombap, jersey, entre outros.
“Temos muita conexão e muita química. Quando toca o beat já dá um estalo, aí deixo a mente trabalhar e vou escrevendo de acordo com que acho que o que beat me conta, o que Deus preparou”, conta Tchelo. “Acredito que ele conseguiu mostrar a verdade dele, ele não consegue fingir algo. Às vezes surpreende até a gente que é da família”, complementa Retroboy.