Rico Dalasam apresenta “Dolores Dala Guardião do Alívio” (DDGA), seu segundo disco de estúdio, faz uma ode ao alívio argumentada quase a todo tempo pela dor, tem o som e as letras de um coração marcado. O álbum novo é a continuação do EP lançado por Rico no ano passado.
O projeto “Dolores Dala Guardião do Alívio”, que está disponível em todas as plataformas digitais, é um brinde à maturidade e à vitória de um cancelado. “Todos os assuntos que envolvem DDGA estão no campo da subjetividade afrolatina. E os desdobramentos dos enredos e narrativas das canções passam por situações que inevitavelmente são contextos de dor ou de conflito, principalmente na área dos afetos, que acho que é o lugar que mais me importa discutir neste momento”, afirma Rico. “Não estou debatendo o corpo político ou a vida do negro do modo social, mas discutindo um lugar lá dentro da gente que é pouco elaborado no imaginário coletivo da sociedade”, enfatiza Dalasam.
O projeto conta com 11 faixas, e foi produzido por Mahal Pita, Dinho Souza, Rafa Dias, Pedrowl, Moisés Guimarães, Netto Galdino e Wallace Chibatinha, “DDGA” descende e reproduz África. “Envolve o afeto preto e como ele se desdobra dentro de um território onde a história proporciona desde seu princípio um lugar de preterido. Não se sabe, não se pensa, não se espera e não se conta que a gente é feito de extrema humanidade quanto aos afetos e isso demanda uma série de conflitos e questões”, alerta Rico Dalasam.