sexta-feira, novembro 22, 2024

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Romance lésbico embala clipe de Dory de Oliveira, “É O Que Tem Pra Hoje”

Dory de Oliveira continua na trilha do rap alternativo e consciente. Sampleia ideias, conversas e sons compartilhados por seus parceiros de hip hop e da periferia para gravar se perguntarem, ‘Se Perguntarem Diga Que Eu Me Chamo Dory De Oliveira’, sua primeira mixtape.

“O CD já está pronto, pretendo lançar em agosto deste ano, mês do meu aniversário”, afirma a artista que tem feito parcerias com a cantora Yzalú, no clipe “Deixo ir”, trabalho que é um manifesto contra a lesbofobia e relembra Luana Barbosa dos Reis, moradora de Ribeirão preto morta pela PM. No videoclipe, Dory morre vítima do preconceito.

A rapper lançou recentemente o videoclipe “É O Que Tem Pra Hoje”, primeiro clipe lésbico de rap do Brasil, como ela gosta de afirmar. “É o que tem pra hoje” foi lançado no dia 12 de junho e, segundo Dory, o trampo tem recebido boas críticas. “até agora não veio aquela demonstração de ódio, sabe?”, comenta a artista. “É o que tem pra hoje” tem direção de Talita Brito e participação da modelo Carol Lima.

De acordo com a MC, sua mixtape tem músicas escritas em diferentes fases de sua correria. “O trabalho mostra um certo amadurecimento, prova que muitos assuntos precisam ser tratados no rap. É um lance de representatividade também. No hip hop, existe mulher preta, periféria e lésbica, não tenho motivos pra ficar calada”, conclui.

‘Se Perguntarem Diga Que Eu Me Chamo Dory De Oliveira’, foi produzida no estúdio de Cesar Hostil, MC e beatmaker que vem gravando muita gente da cena underground brasileira. A mixtape de Dory ainda tem depoimentos dos DJ’s Erick Jay e RM, das MC’s Sara Donato e Juliana Sete, e de sua mãe, Dona Natália.

Para quem curte um bom rap cheio de atitude, é só aguardar o lançamento da mixtape enquanto ouve os sons de Dory de Oliveira em suas redes. Para os conservadores do macho-hop…é só lamento.

+em www.facebook.com/dorydeoliveiraoficial

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