Djonga foi o artista escolhido para o segundo episódio da série Sonastério ilumina. O episódio entrou no ar hoje, dia 08 de julho, no canal do YouTube da produtora Sonastério. As músicas foram lançadas ao meio-dia e, precisamente às 20h13 o episódio completo foi disponibilizado. O número 13 foi escolhido por conta das superstições do rapper, que lançou todos seus álbuns no dia 13/03 e também por sua devoção ao Atlético Mineiro, seu time de coração.
Em Djonga ilumina Sonastério, o rapper apresenta quatro canções de diferentes fases da carreira: um medley inédito de “Procuro Alguém” e “Canção Pro Meu Filho”, que são homenagens para seus filhos Iolanda e Jorge, além de “O Cara de Óculos”, “Hoje Não” e “Santa Ceia”.
No episódio, as performances são complementadas por um documentário e um dos maiores nomes do rap nacional conta um pouco de seu trajeto profissional. O público pode conferir como seus planos de se tornar advogado foram substituídos por outros projetos, que permitiram que ele escrevesse sua história na cultura brasileira. “Eu queria cantar e fui honesto comigo mesmo. Não me arrependo de nada, a maioria das coisas que eu conquistei, não teria conquistado sem a música. E o mais importante de tudo é que meu recado chega muito mais longe. A gente continua vendo as injustiças da vida e quer falar sobre isso”, diz Djonga.
Ele também falou sobre a experiência de gravar o Sonastério ilumina. “Quando cheguei lá encontrei uma galera da hora, todo mundo me recebeu muito bem e tiveram muito cuidado com o meu trabalho”, conta. “Fui recebido como pessoa em primeiro lugar. Estava com a minha família e com as pessoas que eu gosto. Não tem como não ter boas lembranças de lá”, completa.
Sobre a participação de Djonga na série, os sócios do Sonastério, Bruno Barros, Fred Pedrosa e João Andrade, contam um pouco do que pensaram para o episódio do artista. “O Djonga todo mundo já conhece. Com esse episódio a gente quis mostrar um pouco do Gustavo, um cara singular que une a música, a rua, a sociedade e a família em suas composições”, lembram eles. Djonga, inclusive, aparece nas entrevistas vestindo terno e gravata, seguindo a ideia de personalizar cada documentário de acordo com a história de cada artista.
Durante os dias de gravação no Sonastério, o cantor fez questão de levar sua esposa, Malu Tamietti, e os filhos, Jorge e Iolanda, que inclusive participaram da nova versão de “Procuro Alguém/Canção Pro Meu Filho”. Segundo Djonga, seus filhos deram novas perspectivas para sua vida. “Falar de amor é uma das coisas mais fáceis que tem”, ele fala no episódio. O DJ, beatmaker e produtor musical Coyote Beatz, com quem o rapper tem parceria histórica, também participa do episódio.
Entre uma música e outra, Djonga falou sobre preconceito e desigualdade, contou também sobre suas inspirações e como quer influenciar as novas gerações. Falou sobre como é seu processo de composição, o momento em que para tudo para colocar as ideias no papel e o quanto acredita que arte é liberdade, seja para compor ou para tocar com outros artistas. “Você pode ter certeza que se eu fosse advogado ou professor de história, eu ia estar fazendo um barulho sinistro. Talvez correndo mais risco porque como artista tenho uma espécie de blindagem. A arte é o espaço de maior liberdade que a gente tem. Quando eu to no palco, eu to livre”.