O Women’s Music Event, plataforma lançada em 2016 com o propósito de fomentar o protagonismo feminino no universo da música, está reconhecendo companhias que lutam por um mercado mais justo e igualitário. Com mais da metade do quadro de funcionários ocupado por mulheres, inclusive em cargos de gestão, a Som Livre é a primeira gravadora brasileira a receber a chancela do Selo IGUAL. A partir da implementação de programas que promovem inclusão, diversidade e equidade de gênero, hoje as mulheres correspondem a 56% do time de colaboradores da Som Livre. Já nas posições de liderança, elas ocupam 52% dos cargos. A equivalência se mantém inclusive no nível de diretoria, com 50%.
“A presença de mulheres em cargos de alta gestão é algo recente no mercado da música e entendo que seja de grande impacto para o nosso futuro como indústria. Quando vejo hoje a Som Livre com uma presença significativa de mulheres em todas as áreas, cargos de gestão, com um time jovem e plural, tenho a certeza de que a representatividade é fundamental. São muitos anos de lideranças masculinas na nossa indústria e eu acredito que podemos fazer o nosso próprio caminho de sucesso profissional, entregando resultados e grandes projetos, não precisando nos emular como homens, mas entregar nosso estilo e formato. A diversidade é comprovadamente benéfica para qualquer negócio, o nosso não é diferente. Fazer parte desta iniciativa do WME é um reconhecimento que nos dá a certeza de que estamos trilhando na indústria um caminho de sucesso. Ainda falta muito, mas a evolução é notória“, declara Júlia Braga, diretora de comercial e marketing da Som Livre.
“Ter uma gravadora tão importante quanto a Som Livre entre as iniciativas chanceladas pelo Selo Igual é importantíssimo! Isso traz visibilidade para a importância de colocar o sonho de equidade de gêneros na prática na indústria da música”, comemoram Claudia Assef e Monique Dardenne, fundadoras do WME.
Com o compromisso e histórico de viabilizar campanhas e ações que levantam importantes debates para avanços sociais através da música, a fim de ampliar vozes, histórias e experiências sobre causas urgentes, como as conquistas da comunidade LGBTQIAPN+ e a promoção da igualdade racial e de gênero, a gravadora se uniu ao WME como marca apoiadora da edição de 2023.
O evento, que aconteceu em junho em São Paulo, contou com a participação de executivas, artistas do cast e convidadas em painéis e apresentações musicais promovidas pela Som Livre com o intuito de gerar conversas sobre a presença e o impacto feminino no mercado fonográfico. Julia participou do debate “O que as plataformas de streaming, gravadoras, associações e agregadoras estão fazendo para fomentar o crescimento das artistas”, ao lado de outras profissionais do meio. As cantoras Bivolt e Amabbi contribuíram com relatos emocionantes de suas trajetórias no painel “Back to Back – A nova cara da música urbana: um papo geracional sobre a voz feminina no rap e R&B brasileiros”, enquanto os shows de Kynnie e Marô animaram o público presente no espaço “slap ao Vivo especial PRIDE”, em homenagem ao Mês do Orgulho.
Selo IGUAL promovido pela WME
Buscando encontrar uma indústria mais plural e polifônica, as fundadoras do WME, Claudia Assef e Monique Dardenne, desenvolveram a chancela do Selo IGUAL para reconhecer as iniciativas que contribuem para a equidade de gênero e abrem espaço para que se discuta a participação das mulheres e a contribuição delas no mercado. A marca de identificação já foi atribuída a festivais, selos de música e casas de shows, como Heavy House, Se Rasgum, Coquetel Molotov, Festival Bananada, Sim São Paulo, Sarará, Balaclava Records, ECAD, Altafonte, Mynd, Rock The Mountain, Favela Sounds, Festival das Marias, entre outras. Empresas também podem submeter sua inscrição no site do WME. A organização irá divulgar a lista completa das iniciativas integrantes anualmente durante o WME Awards by Music2!, premiação dedicada às mulheres da música.