Chega o segundo álbum de Steve Lacy, “Gemini Rights”. Juntamente com o álbum, já está disponível a colaboração com a artista e amiga Fousheé, na faixa “Sunshine”.
O álbum, lançado pela RCA Records, inclui o aclamado single “Mercury” e a música que estreou recentemente na Billboard Hot 100, “Bad Habit”. Juntamente da faixa “Sunshine”, também há um belo e extremamente minimalista clipe dirigido por Rubberband.
Composto, produzido e tocado praticamente inteiramente por Steve, “Gemini Rights” é um incrível salto para um artista que já se estabeleceu como uma verdadeira força cultural. Aos 24 anos, Lacy já tem o currículo de um veterano: Wired Magazine Tech Visionary, Time Magazine Most Influential Teen, indicado ao Grammy por seu álbum de estreia, Apollo XXI, várias turnês mundiais, ele desfilou no primeiro desfile de Virgil Abloh para a Louis Vuitton em Paris, fez um TED Talk em NYC, e produziu uma faixa em “DAMN.” de Kendrick Lamar no seu iPhone.
Sua lista de colaboradores é composta de artistas revolucionários, todos os quais buscam Lacy quando querem seu toque especial nas músicas: pessoas como Tyler, the Creator, Solange, J.Cole, Vampire Weekend, Dirty Projectors, Kali Uchis, Thundercat, e Mac Miller, sem mencionar sua guitarra, baixo, composição e produção com seus companheiros da banda The Internet. Sua música “Dark Red”, que ele literalmente fez em um iPhone, acabou de ser platina há alguns meses. O disco já está disponível nas plataformas digitais.
Nada disso vai preparar você para a expansão e escopo de “Gemini Rights”, no entanto. Como o próprio Lacy, o disco é uma mistura de uma série louca de referências e influências – desde Caetano Veloso até The Love Below, de Andre 3000, Beatles e Sly Stone, além de seus amigos/companheiros na banda The Internet e muito mais. Como uma forma de processar sua primeira decepção amorosa aos 20 e poucos anos, “Gemini Rights” explode com amplitude emocional, com algumas músicas que falam sobre uma pessoa com quem se relacionou (como os primeiros versos da faixa de abertura, “Static”: “Baby you got somethin’ in your nose / sniffin’ that K, did you fill the hole?”), bem como faixas que lamentam totalmente a perda (“Buttons”) e também trazem indignação (“Sunshine” com vocais gloriosos de Fousheé) e muito mais. É um álbum selvagem, hilário, carinhoso, sensual, fluido de gênero, com decepções amorosas, franco, poliamoroso, cheio de saudade, e vulnerável da melhor maneira possível. Bem como seu título, é dicotômico, mas singular, e você não ouvirá outro álbum como este em 2022.